Os investimentos feitos ao longo dos últimos 13 anos vieram tornar a Madeira mais preparada, mais segura e mais resiliente perante fenómenos extremos da Natureza. A constatação é feita pelo grupo parlamentar do PSD que, esta manhã, realizou uma visita aos açudes na Ribeira Grande, em Santo António.

O local escolhido para esta conferência de imprensa visava demonstrar um dos  exemplos de investimentos realizados após o 20 de Fevereiro. Carlos Rodrigues salientou que só na área mais afectada, nessa data, foram investidos mais de 200 milhões de euros na canalização, reabilitação, regularização e construção de estruturas de retenção nas três principais ribeiras do Funchal. 

O deputado reforçou que foram também “essas obras de betão” tão contestadas pela oposição, que responderam aos desafios que a Natureza nos colocou no início desta semana. “Não é um investimento, meramente, caprichoso, mas extremamente necessário para garantir maior segurança e resiliência à população e à própria Região”, disse.

O social-democrata fez questão de frisar que a passagem da depressão Óscar pela Madeira demonstrou a importância das obras realizadas, em toda a Região, "que deixou a Madeira mais preparada e mais segura para enfrentar situações de maior imprevisibilidade, mas também que, face ao poder, à força e à superioridade da Natureza, em todas as suas dimensões, resta-nos a capacidade para minimizarmos os efeitos da sua acção". Além disso, permitiu perceber o grau de preparação em toda a coordenação que foi feita durante a ocorrência deste fenómeno, "que possibilitou uma resposta com eficácia às situações que foram surgindo".

Por isso, o deputado considera que é necessário reconhecer todo o trabalho que tem sido realizado, não só no que se refere aos investimentos que foram concretizados e à engenharia aplicada, como no que se refere à formação das equipas da protecção civil, regionais e municipais, à coordenação de serviços e entidades e à atenção e comportamento da população.

“O comportamento que a população teve nestes dias foi exemplar, quer ao nível da redução da circulação, quer ao nível da atenção e da preocupação, quer ao nível da própria partilha de informação, no sentido de permitir às equipas da proteção civil, quer municipais, quer regionais de atuarem o mais rapidamente possível”, adiantou.

Nesse sentido, o deputado sustenta, que, “ao fim de 13 anos, podemos dizer que a Região se encontra melhor preparada e com uma capacidade de resposta que deve ser realçada”.