"A cultura onde nos inserimos acaba por ser fundamental" no envelhecimento activo
O VII Encontro de Idosos - ‘Os Novos Velhos’ prossegue esta tarde no auditório do Colégio dos Jesuítas
O VII Encontro de Idosos - ‘Os Novos Velhos’, promovido pela ‘Garouta do Calhau’ – Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal, arrancou esta quarta-feira, 7 de Junho, com a intervenção da psicóloga do Serviço Regional de Saúde, Letícia Oliveira, com o tema ‘Aliar a longevidade à qualidade: novos tempos, novos desafios’.
Cabe a Miguel Silva, director do Jornal da Madeira, a moderação da conferência de hoje, inicialmente prevista para ontem, mas que foi cancelado devido à passagem da depressão Óscar no arquipélago.
Este VII Encontro de Idosos - ‘Os Novos Velhos’ olha aos desafios que se colocam à população envelhecida e às respostas que se exigem por parte das instituições e autoridades competentes.
A psicóloga considera que estes novos tempos obrigam "a olhar para o envelhecimento no século XXI como uma das maiores conquistas" sociais. Em pouco mais de meio século, a esperança média de vida à nascença aumentou 17 anos.
Mas esta conquista assumirá ainda mais importância se o envelhecimento for activo e saudável. A questão do "declínio progressivo" anteriormente associado à compreensão do envelhecimento precisa hoje de um novo olhar. Um processo que terá características de individualidade.
A psicóloga defendeu novas estratégias e novas políticas para aumentar a qualidade de vida na terceira idade.
Em 2022, segundo o último relatório da APAV, foram denunciadas 1.528 situações de violência contra idosos, uma média de 4 por dia. Também o idadismo, um novo tipo de preconceito face a estas faixas etárias, merece ser pensado e atalhado.