Madeira

Há 30 anos Governo pensava em privatizar serviços do Porto do Funchal

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Há 30 anos, a 7 de Junho de 1993, o DIÁRIO noticiava que o Governo Regional pretendia reduzir a sua intervenção no porto do Funchal. Na altura, foi dado conta que os serviços que eram rentáveis ficariam para os privados, enquanto os restantes o executivo iria ter que "segurar as pontas".

A ideia passava por libertar o controle oficial, acabando com os encargos de "uma exploração que não tem grande lógica de estar a ser gerida pelo governo".  Por outro lado, a redução do poder do executivo no porto era vista como uma boa oportunidade de privatizar determinadas actividades dentro do sector dos portos, como eram os casos, por exemplo, dos serviços marítimos e de carga. No entanto, o caso da Marina do Funchal não estava em cima da mesa, uma vez que "não permite a exploração imobiliária e por isso os privados não pegam".

Na mesma notícia, é referido ainda que para atingir este objectivo da privatização dos serviços do Porto do Funchal, o então executivo, liderado por Alberto João Jardim, mandou formar uma comissão de reestruturação, com as representações da ACIF, Direcção Regional de Portos, Sindicatos e a recém criada 'Associação de Gestão de Mão de Obra Portuária', que tinham como meta o estudo dos termos e condições em que os serviços a prestar no Porto podiam passar para as mãos dos privados.

União faz a festa de regresso à I Liga

Nesta mesma edição de 1993, na área do desporto, o grande destaque estava na subida do União da Madeira à I Liga, que assim se juntava ao Marítimo no principal escalão do futebol.

Esta promoção foi alcançada, porque no dia anterior, os unionistas ganharam o último jogo da "Honra", frente ao Feirense por 2-0. No entanto, este triunfo não lhes permitiu ficar em primeiro lugar, uma vez que o Estrela da Amadora empatou o seu jogo. 

Na crónica deste jogo da subida, que se disputou no Estádio dos Barreiros, é destacado que o clima de festa começou bem antes de o jogo se iniciar e duraria pelos noventa minutos fora, atingindo o auge assim que Donato Ramos apitou para dar por terminado o encontro. "Aí o 'Caldeirão' rebentou de alegria e entusiasmo. O União estava de novo na I Divisão".