“Se calhar a educação ambiental não basta. Se calhar vai ser preciso ir ao bolso das pessoas”
Cláudia Sá, da DRAAC, admite que esta venha a ser a solução para ‘educar’ os consumidores na gestão dos resíduos
O papel dos consumidores na gestão dos resíduos foi o tema abordado por Cláudia Sá, da DRAAC, nas Conferências do Ambiente e Acção Climática. Durante a intervenção que fez, admitiu que “ainda separamos pouco e de forma errada”, depois de ter apresentado um vídeo com os efeitos nefastos do plástico.
Posteriormente, no debate que encerra as Conferências, da plateia surgiu a seguinte observação na sequência da mesma temática: “Se calhar educação não basta. Se calhar vai ser preciso ir ao bolso das pessoas”, ideia justificada para obrigar as pessoas a terem um comportamento diferente. “Possivelmente será uma solução”, admitiu Cláudia Sá. A técnica da DRAAC aponta o exemplo dos sacos de plástico, que depois de passarem a serem taxados, decresceu o consumo indiscriminados dos mesmos.
O plástico é de resto uma “grande praga” que importa combater. Considera que “acima de tudo temos que tomar consciência” na forma como consumimos. Desafia os consumidores a “pensar, repensar e muitas vezes recusar”. Reforça que “a sensibilização ambiental é muito importante”.
