O Secretário Regional de Economia afirmou, ontem, que "as Casas do Povo são entidades que devem ser acarinhadas, não apenas pelo Governo Regional, mas por toda a população, porque elas têm sido determinantes para a preservação etnográfica e cultural, mas também ao nível da formação e do conhecimento". Rui Barreto visitou, ontem, o Arraial das Casas do Povo, que decorre no Cais 8 do Funchal. 

Para o governante, este evento é "uma forma de reforçar a visibilidade merecida do trabalho que estas instituições desenvolvem em todos os concelhos, por toda a Região, mantendo sempre presente a nossa cultura, a nossa etnografia, os saberes ancestrais do povo e das diferentes localidades".

O secretário considerou ainda que "é o trabalho das Casas do Povo, envolvendo a população, de todas as idades, homens, mulheres e crianças, que reforça, também, a identidade cultural e social dos madeirenses e porto-santenses, fortalecendo-a para o futuro e para as gerações vindouras".

Hoje, disse Rui Barreto, “temos as gerações muito mais bem preparadas para o futuro, com maior formação. A taxa de analfabetismo é residual, graças também ao papel das Casas do Povo que, pela sua ação, atraem os jovens para um ambiente favorável à formação, suscitando-lhes, também, o gosto pelo conhecimento”.

"As Casas do Povo são, por isso, um polo de cultura, de saber, de conhecimento, de formação, inclusive na área da informática, na área das novas tecnologias, promovendo uma plena integração da população na nova era digital, onde a Madeira tem dado passos muito significativos e vamos continuar a dar no futuro”, rematou.

Tudo isto, realçou ainda Rui Barreto, “fica a dever-se a um trabalho de centenas de pessoas que, sem qualquer remuneração, se dedicam, de corpo inteiro, a estas atividades, contribuindo para enriquecer o conhecimento, a cultura e a etnografia das diferentes localidades e das suas populações. Por isso, fica aqui o agradecimento do Governo Regional pelo vosso trabalho: Muito obrigado”.

Rui Barreto aproveitou, também, para “agradecer o trabalho da Associação das Casas do Povo da Região Autónoma da Madeira (ACAPORAMA) e da Associação de Desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira (ADRAMA), bem como de todos os dirigentes das Casas do Povo da Região, cuja missão e empenho têm mantido sempre presentes os valores e a identidade das localidades e dos seus povos”.