Populismo
António Costa (AC) e Augusto Silva (AS) meteram no “saco” do populismo a oposição e até os media por criticarem as sucessivas demonstrações de inépcia e dislates governativos de AC nomeadamente no que concerne ao dossier TAP. O alarido com a indemnização de A. Reis, a “demissão” de Galamba, as contradições dos inquiridos na CI à TAP e a trapalhada com o SIS servem sobremaneira a AC para desviar a atenção das mentiras com que há mais de 7 anos vem enganando os portugueses, sejam as promessas nos OE de investimento público nunca realizado, a sua pseudo-justificação para renacionalizar a TAP ao afirmar “O Estado deve manter a maioria do capital da TAP”, “não é só uma companhia de aviação, é a garantia da independência nacional ... e um instrumento fundamental para economia portuguesa ...”, para agora contradizer-se e com base nessas “mesmas mentiras” avançar com a reprivatização que agora não só não afeta a “independência nacional” como é imprescindível para a viabilização da TAP. Renacionalizar a TAP não passou de mais uma mentira de AC, com a agravante de já ter custado ao Estado 4.000 milhões de euros, o “preço” para convencer o PCP e o BE a viabilizar a “geringonça” e colocar AC a governar não para resolver os problemas fulcrais do País nem dos portugueses mas sobretudo consolidar o domínio do PS nos cargos de Estado. AC no recente debate na AR furtou-se uma vez mais, como é habitual, a esclarecer os portugueses em face das interpelações dos deputados da oposição e nada mais lhe ocorreu do que acusá-los de “populismo”. Também AS acha que quem critica o PS e a governação de AC é populista e permitiu-se ir mais longe ao insinuar a hipótese de contaminação dos media pelo ”populismo”. AS ao afirmar que “a expressão mais forte e legítima do liberalismo em Portugal é o PS, não é a IL”, revela uma veia populista ao nível de AC, com ambos a tornar o PS num catavento que ora rodopia para a esquerda ora para a direita conforme os “ventos” do populismo.
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