Madeira

JPP pede esclarecimentos ao Governo sobre atraso na privatização do Lar da Bela Vista

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“Estamos no dia 30 de Junho e até agora não está anda resolvido”. A afirmação é de Paulo Alves, deputado do JPP, e refere-se à privatização do Lar do Bela Vista, no Funchal, prometida pela secretária regional da Inclusão, no Parlamento Regional.

Paulo Alves recordou, esta manhã, as palavras de Rita Andrade que se comprometeu a "concluir o processo de transição deste estabelecimento para uma gestão privada, até ao final do primeiro semestre de 2023".

 “O JPP fez um pedido de documento e em resposta, a governante informou o grupo parlamentar que o acordo de gestão que tinha de ser assinado entre o ISSM e a Associação Atalaia Living Care ainda está num processo de negociação, existindo apenas uma minuta deste acordo”, revelou o parlamentar.

Que exige que a governante com a pasta da Inclusão “venha a público esclarecer esta situação, definir prazos, cumprir os prazos e que passe das palavras às acções". "Não basta dizer que os direitos dos trabalhadores serão salvaguardados mas sim, que se cumpra, efectivamente, com os seus direitos”, concluiu o deputado.

Ainda segundo o parlamentar, este atraso “penaliza os trabalhadores”, num total de 288 profissionais.

O deputado referiu terem sido "cerca de 100 os trabalhadores que pediram mobilidade", alguns deles "há mais de seis meses e ainda não obtiveram qualquer resposta”.

“Por outro lado, os trabalhadores que estão pela Causa Social não estão a ver os seus contratos renovados pelo que, à medida que terminam, vão saindo, reduzindo o número de trabalhadores, mas não o número de utentes”, vincou.

Paulo Alves destaca o facto de, “durante a noite, haver apenas um funcionário para vinte e cinco idosos, tornando ainda mais crítica toda a situação"

“Sabemos também que há a intenção de fechar o refeitório pelo que, os funcionários vão ter de empratar no próprio piso, distribuir pelos idosos e depois, proceder à limpeza de toda a loiça, aumentando, ainda mais, o trabalho para os poucos funcionários que estão a trabalhar no Lar”, acrescentou.