O partido NÓS, Cidadãos! chamou hoje a atenção para a quantidade de inertes que se encontram depositados na praia e calhau da Madalena do Mar, na sequência da passagem da depressão óscar pela Madeira e eixge respostas sobre a limpeza daquele espaço balnear.

"A Ribeira da Madalena do Mar continua com muitos inertes (pedras, terra, canas…) que estão actualmente a ser dispersos pelo calhau da praia – muitos deles logo junto à foz da Ribeira – o que já fez aumentar a dimensão da própria praia, mas ao mesmo tempo toda esta atividade suja/mancha as águas com uma tonalidade acastanhada (para além do ruído produzido pela máquina), o que afasta os banhistas daquele espaço tão procurado por residentes e turistas", expõe o NÓS, Cidadãos! em comunicado de imprensa.

O NÓS, Cidadãos! nota igualmente que "o calhau da praia da Madalena do Mar está ainda 'emporcado' com muitas canas, madeiras, alguns plásticos e sacos", pelo que o partido pergunta à secretária regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas, Susana Prada, "quando é que esta visitará a praia da Madalena do Mar e aí dará como aberta a época balnear?", à semelhança do que aconteceu ontem, na Calheta.

"No passado dia 1 de Junho começou a época balnear em 29 das 59 águas balneares da RAM, mas só ontem, pelas 12h30, na praia da Calheta, foi oficialmente aberta a época balnear com o hastear da Bandeira Azul, uma cerimónia que contou com a presença de diversas entidades, nomeadamente o presidente da Câmara Municipal e a secretária regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas, Susana Prada. Ora, a referida secretária regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas, Susana Prada, certamente quando se dirigiu para esta cerimónia, passou pelo concelho da Ponta do Sol e junto à praia da Madalena do Mar, aquela onde a Sociedade de Promoção e Desenvolvimento da Zona Oeste da Madeira só agora está a proceder a obras de reabilitação no pavimento do cais da Frente Mar da Madalena do Mar", criticou o NÓS, Cidadãos!.

Sobre esta intervenção considera ainda o partido que a mesma "peca por tardia e seguramente terá pouca durabilidade no tempo, pois quando surgirem as 'grandes marés' ou marés vivas, todo o trabalho realizado será muito provavelmente destruído. Mais algum dinheiro lançado ao mar", concluiu.