Foi em 2002 que seis companhias aéreas, quatro das quais portuguesas, 'furaram' os limites de vento e aterragem no Aeroporto da Madeira. Os casos ocorreram nos dias 26 e 27 de Março e foram noticiados a 30 de Junho, aquando da sua publicação num jornal especializado em aviação.

Este caso mereceu uma reunião entre os responsáveis pelas companhias aéreas TAP, Air Luxor, Sata Internacional, ATA- Aerocondor e o Instituto Nacional de Aviação Civil. Já a Condor e a Sterling seriam contactadas posteriormente, através dos seus países de origem (Alemanha e Suécia). Os limites de vento, apesar de serem uma obrigatoriedade, não levaram a que fosse aplicada nenhuma sanção.

O INAC iria recomendar que fosse instalado um radar meteorológico Doppler para melhor identificação dos problemas provocados pelos ventos nesta infra-estrutura. 

António Fontes queria assumir Marítimo há 19 anos

Foi em 2003 que António Fontes assumiu a vontade de 'se chegar à frente' e candidatar-se à presidência do CS Marítimo, a fim de 'destronar' Carlos Pereira. 

"O sr. presidente do Marítimo disse, na RTP-Madeira, que se surgisse alguém a concorrer que não se recandidatava a um novo mandato. Por isso entendi avançar, já que é por de mais evidente que o sr. Carlos Pereira está cansado, desgastado de seis anos de um trabalho que foi intenso e que exigiu grande dedicação da sua parte", referia. 

Entre os seus objectivos estava o desejo de revitalizar a sede social e de apostar nas modalidades amadoras.