Convocada greve de 5 dias para os trabalhadores do Centro de Abate da Madeira
Os trabalhadores do Centro de Abate da Região Autónoma da Madeira vão estar em greve, entre os dias 10 e 14 de Julho, exigindo uma série de questões relacionadas com a valorização da profissão e melhoria das condições de trabalho.
Numa nota enviada à imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas explica que os trabalhadores pretendem: aumento salarial para 2023 com efeitos a Janeiro; 35 horas de trabalho semanal; 25 dias de férias; melhoria das condições de trabalho; e abertura de um processo negocial que permita discutir outras matérias como subsídios e carreiras, entre outras.
O sindicato indica que estes trabalhadores foram equiparados aos de Funções Públicas, sendo que os seus contratos individuais foram alterados, "virtualmente, em três categorias, Assistentes Operacionais, Assistentes Técnicos e Técnicos Superiores, no entanto, não gozam dos mesmos direitos dos trabalhadores em funções públicas afectos ao CARAM".
Não tiveram aumentos salariais de igual forma como os seus colegas de trabalho, não recebem o subsídio de insularidade, não têm direito aos 25 dias de férias anuais, trabalham 40 horas semanais, não recebem subsídio de penosidade, insalubridade e risco, mas, no entanto, são avaliados de igual forma, sendo aplicado o SIADAP nos mesmos termos para os trabalhadores da Administração Pública. Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais
Este sindicato informa ainda que esteve reunido com a Administração do CARAM, "não tendo recebido uma atitude concreta para resolver os problemas dos trabalhadores, inclusive negou uma possível proposta do sindicato para negociar um Acordo de Empresa, por não saberem, disse a Administração, o futuro do CARAM".