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Polícia Federal brasileira faz operação contra suspeito de financiar ataques em Brasília

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A Polícia Federal (PF) do Brasil realizou hoje uma ação de busca e apreensão contra um empresário suspeito de financiar ataques às sedes dos três poderes em Brasília em 08 de janeiro.

Durante a 13.ª fase da operação Lesa Pátria, foi "cumprido um mandado de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em Itapetininga, São Paulo", indicou em comunicado a PF.

"Os factos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido", detalharam as autoridades na mesma nota.

De acordo com a imprensa local o empresário suspeito é Milton de Oliveira Júnior que terá dito num programa de rádio que ajudou "patriotas" a irem a Brasília "protestar" contra o Governo de Lula da Silva, através de transferência de dinheiro.

Na segunda-feira, em Lisboa, o ministro da Justiça do Brasil disse ter a "convicção" que as mais de 1.200 ações em tribunal relacionadas com alegados crimes cometidos na invasão aos três poderes em Brasília serão decididas entre 2023 e 2024.

Segundo Flávio Dino, a justiça tem de "observar os procedimentos legais", mas as instituições brasileiras "têm buscado a velocidade" necessária.

Pelo que sobre as "mais de 1.200 ações criminais já em andamento, no Supremo Tribunal Federal e em outras instâncias do poder judiciário", Flávio Dino assumiu: "Temos a convicção que ao longo deste ano e em 2024 haverá decisões quanto a esses processos".