"Nenhuma empresa fechou por causa do aumento do salário mínimo"
Carlos Silva, antigo secretário-geral da UGT, acredita que o salário mínimo nacional chegará aos 1.000 euros em 2028, com o PS no poder
Carlos Silva focou a sua intervenção nas Jornadas Parlamentares do PS, que tem hoje o seu terceiro e último dia de trabalhos, no aumento do salário mínimo nacional e no Acordo do Trabalho Digno.
O ex-secretário-geral da UGT disse acreditar que o PS tem condições para continuar a governar o país, esperando que o salário mínimo continue a sua trajectória de crescimento, chegando aos 1.000 euros, em 2028, com um governo socialista.
A par disso, Carlos Silva destacou que "nenhuma empresa fechou por causa do aumento do salário mínimo", defendendo, desta forma, as políticas de crescimento que tem sido seguida.
Quanto aos sectores produtivos, o ex-sindicalista valorizou a importância do fomento da indústria, por oposição ao Turismo, que promove empregos mais precários.
No seu entender, não podem ser os trabalhadores a assumir as políticas de ajustamento, defendendo que o PS tem vindo a alterar esse modo de actuar, no diz ser "um capital de esperança" assente na aposta nas pessoas.
Carlos Silva diz que os salários não podem ser entendidos como uma forma de "contentamento" dos trabalhadores, devendo sempre ser ouvida a sociedade civil na definição de políticas, sendo necessário "valorizar ainda mais o facto trabalho".