Filipe Sousa 'marca' vários golos e aponta falhanços da oposição à direita
Num discurso entre o improviso e o escrito, o presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, atirou a contar em várias direcções, apostando num discurso de cariz futebolístico, no qual 'marcou vários golos' em várias áreas ao longo da década, mas não deixando de assinalar que estes foram vários penalties falhados pela oposição, nomeadamente o PSD.
Ora foi precisamente por aqui que começou, pois quando chegou à autarquia em 2013, o concelho "estava estagnado nas suas metas, financiamento moribundo, sem orgulho e esperança e com credores à porta. Em bom português, uma autêntica desgraça!".
"Sei que a oposição aqui sentada não gosta desta memória histórica, mas o presente tem um passado e esse passado torna ainda mais valioso o presente que conseguimos conquistar e o futuro que agora se vislumbra bem mais optimista", acredita, lembrando que o "então presidente do Governo Regional, Dr. Alberto João Jardim, vaticinou, ainda mal digerida a derrota que teve em Santa Cruz que esta Câmara fechar ia portas em apenas três meses".
Disse Filipe Sousa que essa era previsão "na consciência da desgraça que o PSD tinha deixado", pois "não havia, nos cofres, nem um cêntimo ou melhor dizendo, numa casquinha de milho que fosse. O tacho tinha de ser rapado até ao fim. O fundo da panela estava completamente roto", reforçou.
"Nestes últimos dez anos, marcámos golos onde o PSD falhou penáltis, algumas vezes de baliza aberta. E fizemo-lo tendo sempre na nossa linha de orientação, os quatro eixos que consideramos fundamentais na construção de uma sociedade justa e moderna", nomeadamente "sustentabilidade financeira, coesão social, coesão territorial e identidade cultural".
Entre o balanço do que entende ser uma gestão de sucesso, deu várias novidades, entre os quais a estratégia local de habitação, já validada pelo IRHU - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, "que será apreciada brevemente pelos órgãos municipais, prevê um investimento global nesta área a rondar os 63 milhões de euros", anunciou Filipe Sousa.
Acrescentou que "este pacote global será distribuído" em 24 milhões para a construção de 149 novas soluções habitacionais colectiva de diferentes tipologias e 38 milhões de apoio directo à reabilitação de habitações de 256 agregados familiares".
Seguem-se as homenagens a oito personalidades do concelho, bem como a entrega da chave da cidade a Adriano Viveiros, representante dos santacruzenses no Mundo, que ao centro da mesa de honra, presidiu à cerimónia.