Prigozhin nega "traição" e garante que os seus homens "não se renderão"
O líder do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, negou hoje a acusação de "traição" feita pelo Presidente russo, Vladimir Putin, chamando "patriotas" aos seus combatentes e garantindo que não se entregarão às autoridades.
Putin diz que rebelião armada é uma "traição" e promete defender o povo russo
O Presidente russo, Vladimir Putin, classificou hoje de "traição" a rebelião armada promovida pelo líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, prometendo "defender o povo" e a Rússia, numa declaração divulgada pela televisão russa.
"No que diz respeito à traição à pátria, o Presidente enganou-se profundamente. Somos patriotas. Lutámos e lutamos (...) e ninguém pretende entregar-se por exigência do Presidente, do Serviço de Segurança Federal ou de quem quer que seja", afirma Prigozhin num novo áudio publicado no seu canal do Telegram.
Sustentando que Vladimir Putin "está profundamente enganado", o líder do grupo Wagner garantiu que os seus combatentes "não se renderão".
Ministério da Defesa britânico diz que grupo Wagner avança para Moscovo
O Ministério da Defesa britânico assegurou hoje que o grupo paramilitar Wagner, liderado por Yevgeny Prigozhin, tem o controlo da cidade de Rostov e está a caminho de Moscovo, numa "ameaça à integridado do Estado russo".