Regiões ultraperiféricas “constituem uma mais-valia para a Europa se afirmar no Mundo”
“É um dinheiro que é aplicado e que tem retorno”, diz Albuquerque, referindo-se aos fundos europeus
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, esteve, esta tarde, no lançamento do Programa Regional Madeira 2030, que decorreu no Museu Casa da Luz. Este programa mobiliza um apoio global de 760 milhões de euros dos fundos europeus, sendo 319 milhões de euros relativos ao FSE+ e 441 milhões de euros relativos ao FEDER.
A estes 760 milhões de euros acrescem ainda 136 milhões de euros do Fundo de Coesão e mais 16 milhões do INTERREG MAC. São, portanto, mais de 910 milhões de apoios europeus que a Região beneficiará no âmbito do quadro financeiro plurianual 2021-2027, para potenciar um novo desenvolvimento social e económico para os próximos anos. “É um dinheiro que é aplicado e que tem retorno”, garantiu o governante, reiterando que “as regiões são uma mais-valia essencial para a afirmação da União Europeia”.
Aumentar o PIB Regional com a mobilização dos recursos com maior qualificação, inovação e criatividade; reduzir em 25% a população a viver em risco de exclusão social e pobreza; aumentar os recursos energéticos renováveis e reduzir o consumo de combustíveis fósseis; e criar mais postos de trabalho e empresas são alguns dos objectivos.
O Madeira 2030 é o principal instrumento de operacionalização da estratégia de desenvolvimento económico, social e territorial da Região Autónoma da Madeira e a sua macro programação reflecte intervenções balizadas pelos objectivos e metas da política de coesão e pelas principais estratégias e planos sectoriais regionais, assumindo um alinhamento com o Pilar Europeu dos Direitos Sociais, o Pacto Ecológico Europeu e o Novo Bauhaus Europeu.
“As regiões constituem uma mais-valia fundamental a baixo custo para a Europa se afirmar no Mundo”, disse Miguel Albuquerque, lembrando, por exemplo, que "90% da biodiversidade da União Europeia está na RUP’s".
