Rui Barreto diz estar em condições para pedir uma "maioria inequívoca, clara, absoluta"
Numa reacção à inexistência de "linhas vermelhas", para Miguel Albuquerque, nas relações com outras forças políticas, o líder do CDS/PP diz aceitar, apenas, acordos com partidos da mesma área ideológica
O presidente do CDS/PP está confiante num bom resultado para a coligação 'Somos Madeira', que junta os centristas ao PSD-Madeira nas Eleições Legislativas Regionais agendadas para Setembro próximo, tanto que acredita não ser necessário, sequer, colocar a hipótese de acordos com outras forças partidárias, nomeadamente o CHEGA.
Numa reacção ao facto de Miguel Albuquerque, líder dos social-democratas madeirenses e presidente do executivo que governa a Região em parceria com o CDS/PP, não ter colocado qualquer "linha vermelha" no relacionamento com outros partidos, nomeadamente o CHEGA, Rui Barreto diz estar disponível, apenas, para "diálogos com todos os partidos que representam a nossa área ideológica".
Nós tivemos a maior crise social, sanitária e económica de que há registo, passámos por enormes dificuldades, a economia contraiu muito em 2020 e, agora, estamos há 24 meses a crescer sustentadamente, temos o mais baixo número de desempregados dos últimos 15 anos, temos uma economia a crescer e a convergir, e, por isso, o que nós precisamos é de estabilidade para prosseguir este caminho e não de instabilidade, como os dois partidos que, nos Açores, foram chamados para num quadro de estabilidade permitir o desenvolvimento daquela Região, na primeira crise saem, juntando-se àqueles que desejam a instabilidade para tirarem proventos políticos. Rui Barreto, líder do CDS/PP
O também secretário regional de Economia falava ao DIÁRIO à saída da sessão de abertura do Fórum Económico Internacional, na manhã desta sexta-feira. Na ocasião, referiu que, face ao trabalho desenvolvido por uma "coligação estável, comprometida e responsável", sobretudo "numa legislatura especialmente difícil, depois de uma pandemia e de uma guerra na Europa", estarão reunidas as condições para "pedir ao eleitorado uma maioria inequívoca, clara, absoluta para continuar o desenvolvimento integral da Madeira".