No DN de 17 de junho de 2023, com o título: “Madeira quer adoptar lei do tabaco à sua realidade”; estando em destaque: “Recente estudo que quase 3.593 pessoas dependem do sector da Região”.

Aos meus 17 de idade, no ano de 1954, fumava os cigarros do “Maurier“, que custavam dois escudos e cinquenta centavos, cada carteira de 10 cigarros; que no fim do mês queimava à volta de vinte e cinco escudos.

Como era assinante da revista das Selecçôes do Reader’s Digest, que eram vendidas na

Papelaria Condessa; vinha estudos feitos sobre os efeitos negativos, na saúde, e as con-

sequências nos equipamentos electrónicos da aviação, sendo proibido fumar dentro dos aviões.

Quando tomei conhecimento dos malefícios de fumar cigarros, decidi não arder o meu dinheiro, que me fazia falta para outros bens mais necessários.

O estudo feito no Brasil, nesses anos, informou que uma só pessoa, num quarto fechado

a fumar, produzia dezenas de compostos químicos, sendo mais de 20, de químicos cancerígenos.

Informo que um/a fumador/a, a fumar junto de pessoas não fumadoras, estas ao inalar o fumo causado por fumadores, é-lhes mais prejudicial à saúde.

Quanto às pessoas que dependem do sector na Região, criem-se novos postos de traba-

lhos mais bem remunerados, de modo a se constituir uma sociedade, mais saudável, mais dinâmica e feliz.

Será mais importante que sustentar indústrias que causam mal ao nosso ambiente natural e saudável.

José Fagundes