Hospital Nélio Mendonça/João Almada

Trago-vos aqui um caso no mínimo preocupante e que necessita de uma chamada de atenção por parte do serviço regional de saúde e dos hospitais envolvidos de forma a obter responsáveis para o ato, caso a mulher tenha consequências mais graves ainda.

Entrou nas urgências pelas 16h uma mulher, proveniente do hospital João de Almada, acompanhada pela enfermeira do referido hospital (até agora tudo bem), num transporte de doentes não urgentes, que foi realizado ou pelo SESARAM ou pela outra empresa de transportes. O grave no meio disto tudo é que ao que tudo indica trata-se de uma mulher com antecedentes cardíacos conhecidos pela equipa de enfermagem do hospital onde era acompanhada, e a mesma deu diretamente entrada para a sala zero para ser assistida devido à grande suspeita de enfarte.

A minha questão é, se existia o perigo disto acontecer e já era acompanhada por um hospital, porque é que o transporte foi feito numa ambulância de transporte de doentes NÃO urgentes e não uma ambulância de socorro (bombeiro)? Sendo que a ambulância de transporte não está equipado com o material adequado para reanimar alguém e muitas vezes pessoas sem formação ou experiência e a mesma podia até ter agravado pelo caminho e falecido?

Em apuramento de responsabilidades para todos os efeitos, a CULPA e principalmente também a FALHA é do João de Almada por não reportar a situação à protecção civil e pedir uma ambulância de transporte, da secção dos transportes por permitirem isto acontecer ou da equipa de tripulantes que chegou ao hospital e aceitou fazer o transporte? Quem é que dá a cara por este acontecimento?

Leitor identificado