A qualificação dos madeirenses é um fator indissociável do modelo de desenvolvimento que queremos para a Região, baseado numa economia sustentável, diversificada e competitiva, centrado nas pessoas e criador de oportunidades para todos.

Queremos uma Madeira preparada para responder aos desafios do presente e do futuro. Que seja atrativa, capaz de fixar os jovens, geradora de riqueza e criadora de mais e melhores empregos.

Trata-se de um objetivo ambicioso, mas alcançável, que depende da aposta que fizermos na Educação, do primeiro ao último grau da escolaridade obrigatória, passando pelo ensino superior e pela formação profissional.

Este é um comboio que não podemos perder, sob pena de se agravarem os problemas que já enfrentamos. Uma das grandes dificuldades das empresas passa pela contratação de pessoal qualificado, a que não é alheio o facto de a Madeira ser a região que menos aposta na formação profissional. A este acrescem outros indicadores preocupantes, como a taxa de abandono escolar precoce (9,4%), os quase 8 mil jovens que não estudam nem trabalham e os cerca de 13 mil que, na última década, tiveram de emigrar por falta de oportunidades.

Perante esta realidade, não podemos ter um Governo Regional que sacode as suas responsabilidades e se demite de implementar soluções para os problemas dos madeirenses.

A aposta na Educação tem de ser encarada como a chave para o desenvolvimento da Região e é em nome desse progresso que, enquanto líder do PS-Madeira e candidato a presidente do Governo Regional, assumo vários compromissos, o primeiro dos quais a gratuitidade dos manuais, transportes e alimentação para todos os alunos na escolaridade obrigatória. Só assim todas as crianças e jovens terão as mesmas oportunidades no acesso à Educação.

Por outro lado, de uma vez por todas, a Universidade da Madeira tem de ver reconhecido o seu determinante papel na componente formativa, na atração de investigadores, na criação de conhecimento e no desenvolvimento de projetos em áreas de interesse estratégico para a RAM. Atento às dificuldades financeiras da instituição, o PS-M assume o compromisso de, quando for Governo, celebrar um contrato-programa que garanta um apoio de 3 milhões de euros anuais para que a UMa possa fazer face às despesas e tenha uma maior folga financeira para diversificar e melhorar a sua missão formativa.

Igualmente fulcral será a implementação de um novo modelo de formação profissional promotor de competências, conhecimentos, do saber fazer e que adeque a oferta de ensino profissional às necessidades do mercado de trabalho.

Porque a Educação é uma equação com alunos e professores, estes últimos também merecerão a nossa atenção. Assim, garantiremos a vinculação de todos os docentes com três anos de serviço, sempre e não apenas em ano de eleições, e asseguraremos a contagem do tempo de serviço e a progressão na carreira dos que foram vinculados antes de 2011.

Só trilhando este caminho resolveremos o problema das baixas qualificações dos madeirenses e preparar-nos-emos para os desafios do futuro.

Durante décadas, os governos do PSD tiveram esta oportunidade nas mãos. Falharam!

É por isso que é tempo de mudar e deixar que o PS mostre que é possível fazer diferente e melhor.