34.º aniversário do massacre de Tiananmen
Em 4 de Junho de 1989, a ditadura comunista da República Popular da China (RPC) enviou o exército e os tanques contra milhares de manifestantes, muitos deles jovens estudantes, que se manifestavam na Praça Tiananmen (PT) pela democracia e pela defesa dos direitos humanos na RPC. Essas manifestações a favor da democracia e defesa dos direitos humanos alastraram entretanto às zonas circundantes à PT tendo sido reprimidas com extrema brutalidade pelos militares que dispararam indiscriminadamente sobre os manifestantes causando segundo estimativas centenas ou mesmo milhares de vítimas entre mortos e feridos, levando a Human Rights Watch (HRW) a classificar o massacre como “execução em massa” e a considerar que “O governo chinês deve reconhecer e assumir responsabilidades pela execução em massa de manifestantes pró-democracia”. Ao contrário do preconizado pela HRW a ditadura comunista da RPC não só não reconheceu o massacre, outra coisa não seria de esperar de uma ditadura, como proibiu e impôs penas de prisão até 5 anos a quem promovesse qualquer evocação pública do massacre, nomeadamente com vigílias à luz das velas, bem como qualquer manifestação pública a favor da democracia e da defesa dos direitos humanos. Quem então assistiu pela televisão à transmissão dos acontecimentos pelos media livres dos países democráticos, antes de terem sido expulsos pela ditadura comunista da RPC, recorda com certeza a famosa imagem que se tornou icónica de um homem que se colocou à frente dos tanques e cuja identidade é oficialmente “desconhecida”, ainda que algumas fontes o tivessem identificado como um estudante de 19 anos chamado Wang Weilin que alguns dias mais tarde teria sido fuzilado. Desrespeito pelos direitos humanos, repressão, perseguições e prisões arbitrárias são comuns às ditaduras podendo chegar até à “execução em massa” como em Tiananmen e cuja responsabilidade é da ditadura comunista da RPC, desde sempre apoiada pelo PCP.
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