Mais de 90% do comércio funchalense é composto por nano-empresas
São negócios que "têm seis trabalhadores", deu conta a CMF
Mais de 90% do comércio da cidade do Funchal é composto por nano-empresas, entidades com "seis trabalhadores", com poucos recursos para apostar na modernização, revelou hoje a vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Cristina Pedra.
A autarca deu conta de que não é a estratégia do município do funchalense desafiar as nano-empresas a se dinamizar e modernizar, tendo em conta o elevado investimento necessário para esse fim.
O que a CMF pretende, explicou, é ser "o impulsionador" da actualização dos pequenos comércios, tendo se candidato, nesse sentido, aos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência com o projecto 'Bairros Digitais', cuja candidatura está paralisada graças à "desorientação do Governo da República", criticou Cristina Pedra.
Em termos de PRR corre-se o risco de não executar os projectos e de ter de devolver verbas que poderiam ser extratégicas para a modernização do País. É notório o atrasado. Cristina Pedra
Declarações proferidas durante a emissão especial da TSF Madeira para os Altares de São João, que decorre esta quarta-feira, 21 de Junho, na rua Dr. Fernão de Ornelas.