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Maior editor de meios dos EUA acusa Google de monopólio publicitário no digital

Foto MARK WILSON/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP
Foto MARK WILSON/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP

O maior editor de meios de comunicação nos EUA, Gannett, acusou na terça-feira a Google, em tribunal federal de Nova Iorque, de monopólio publicitário no mercado digital.

Gannett argumentou nos documentos judiciais que a Google e a sua empresa de controlo ('holding') Alphabet controlam como os editores compram e vendem anúncios em linha.

"A Google levou a cabo um plano sofisticado, anticoncorrencial e enganador durante mais de uma década", sublinhou-se na queixa da Gannett, uma empresa de serviços de marketing e meios, com foco no digital, que possui mais de 500 marcas de meios, entre os quais o USA Today.

O presidente e diretor executivo da Gannett, Michael Reed, disse à televisão CNBC que a Google tinha "monopolizado o comercio para sua vantagem e à custa dos editores, leitores e todos os outros".

Já o vice-presidente de Google Ads, Dan Taylor, qualificou as afirmações de Gannett como "simplesmente incorretas" e disse que quando os editores escolhem utilizar as ferramentas da Google, ficam com a grande maioria das receitas.

A publicidade é a principal fonte de receitas da Google e, segundo a eMarketer, a empresa controla um quarto do mercado digital nos EUA.

Esta queixa coincide no tempo com vários processos antimonopólio colocados contra a Google pelo seu negócio de publicidade nos EUA e na União Europeia.