JPP apela à eficaz actuação do GR no combate à "ausência” de saúde mental na Região
O Juntos Pelo Povo considera ser urgente que o Governo Regional veja, ouça e atue eficazmente, investindo no combate ao flagelo social que se tornou a “ausência” de saúde mental na Região. As declarações de Paulo Alves surgem na sequência de uma notícia publicada na edição de hoje do DIÁRIO, que dá conta de um incêndio em Câmara de Lobos, alegadamente provocado por toxicodependentes que utilizavam essa casa para consumo.
"Volta hoje a ser noticia as consequências nefastas que as falhas na Saúde Mental da Madeira têm, com episódios de violência, desavenças, barulhos, consumos “às claras”, assaltos, tendo ontem culminado num incêndio numa casa devoluta, em Câmara de Lobos", refere o deputado à Assembleia Regional.
Paulo Alves assume que este não é um caso isolado, pelo contrário, aponta relatos de situações cada vez mais frequentes e graves. "É cada vez mais frequente o aumento de pessoas a viver nas ruas, o aumento do consumo de estupefacientes e de álcool e o aumento da criminalidade atestado pelo próprio relatório da segurança interna, referente a 2022", indica o partido, acrescentando que "numa Região turística onde a segurança é um dos elementos mais apreciados por quem nos visita e por quem opta pela Madeira para viver, é uma autêntica irresponsabilidade a falta de investimento do nosso Serviço Regional de Saúde, na Saúde Mental".
Estes problemas, que têm vindo a crescer a “olhos vistos”, não tem merecido do Governo Regional a devida atenção, continuando o executivo madeirense a “assobiar para o lado”: as doenças mentais afetam pessoas de todas as idades e famílias de qualquer estrato social. Paulo Alves
Por isso, o partido insiste na necessidade de se conjugarem esforços "para concretizar uma ação concertada entre diferentes setores, principalmente os da saúde e da inclusão e assuntos sociais". "O executivo madeirense tem de redefinir prioridades e passar à prática sem esquecer que uma boa saúde mental depende de um conjunto de condições fundamentais como as sociais e económicas, o próprio descanso e a acessibilidade ao próprio Serviço Regional de Saúde sempre que necessário. Neste preciso momento, quanto tempo demora uma consulta de psiquiatria? Ou de psicologia?", questiona.
