Há 18 anos a Madeira estava na rota da maior fuga ao fisco do Brasil
Consulte connosco, neste ‘Canal Memória’, a edição de 20 de Junho de 2005
Foi há 18 anos que a Polícia Federal do Brasil deteve cerca de 70 pessoas suspeitas de participar no maior esquema de fuga aos impostos e fraude fiscal da história do país. A ‘Operação Cevada’, que incidiu sobre o grupo ‘Schincariol’, dava conta que, o segundo maior grupo da indústria cervejeira brasileira, teria utilizado uma rede de empresas, algumas sediadas na Zona Franca da Madeira, para desviar cerca de 300 milhões de euros de impostos que teria a pagar.
As investigações, levadas a cabo pela Polícia Federal, apontavam que o grupo teria montado, em colaboração com algumas empresas de distribuição, um grande esquema de fuga fiscal, que passava pela subfactura na venda dos seus produtos, onde recebiam "por fora" a diferença entre o valor real da venda e o valor declarado para fins fiscais.
A notícia dá conta que a ‘Schincariol’ utilizou algumas empresas sediadas na Madeira para a intermediação de matérias-primas e equipamentos para as fábricas localizadas no Brasil. Uma das empresas era a 'Primo Schincariol Internacional', constituída em Janeiro de 1997, na Conservatória do Registo Comercial da Zona Franca. "Os gerentes da empresa 'madeirense' eram administradores de topo do grupo brasileiros, casos de Gilberto Alexandre, Adriano e José Augusto Schincariol'" detidos, entretanto pela Polícia Federal, relata o artigo.
Homicídio na Rua da Carreira
Ainda na edição de 20 de Junho de 2005, o DIÁRIO dava conta que a Polícia Judiciária estava a investigar um homicídio que aconteceu, durante a madrugada, na Rua da Carreira, no Funchal. Segundo a mesma, um desacato entre dois indivíduos resultou na morte de um homem, de 32 anos.
O suspeito do crime, um jovem de 24 anos, estaria na posse de uma arma branca, tendo o outro se defendido com uma garrafa partida. Após a troca de golpes, o alegado homicida terá desferido vários golpes contra o outro.
O presumível autor do crime, colocou-se em fuga deixando a vítima prostrada no chão a esvair-se em sangue. Após ter sido transportada para o hospital, o homem não resistiu à gravidade dos ferimentos.