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Três notas

Houve quem fizesse comparações com o 20 de Fevereiro de 2010, principalmente gente do Governo e dos partidos que o apoiam

Comparar o incomparávelTivemos recentemente um temporal na Madeira, provocado pela depressão Óscar, anunciada com alguns dias de antecedência o que deu tempo a que se preparassem colocando máquinas em pontos mais sensíveis e pessoal de prevenção. Houve quem fizesse comparações com o 20 de Fevereiro de 2010, principalmente gente do Governo e dos partidos que o apoiam.

No 20 de Fevereiro a terra estava saturada de água, choveu bem nos dias que antecederam o aluvião, enquanto no cinco/seis de Junho de 2023, a terra estava seca e absorveu muita da precipitação, demorando algum tempo a chegar às ribeiras. Apesar da chuva que caiu no 5/6 de Junho ter sido maior que a quantidade de chuva que caiu no 20 de Fevereiro, mas o espaço de tempo em que ela caiu foi muito maior, diminuindo, assim a sua concentração. Em Junho as Ribeiras, apesar de terem sido estreitadas na sua largura em cerca de um metro e vinte centímetros, tinham o fundo liso, permitindo à água correr com maior velocidade, aumentando assim o número de metros cúbicos vazados por segundo. Por outro lado a vegetação que ladeava as ribeiras, tinham menor volume, árvores mais pequenas, que não deu para fazer dique. Por outro lado puseram máquinas (porque tiveram tempo para isso) em cima de algumas pontes para retirarem algumas árvores e outro entulho, que vieram na Ribeira para evitar entupirem a canalização das mesmas ribeiras.

Por favor não cantem “hosanas”, como ouvi, várias pessoas do governo Regional e deputados da coligação a dizer que as ribeiras se aguentaram bem.

Greves e Manifestações

Houve algumas greves, a nível nacional, nomeadamente dos professores que pediam respeito. Era a palavra de ordem, quando eles próprios perderam o respeito pelos governantes, 1º Ministro e Ministro da Educação, manifestações essas, lideradas por gente do Partido Comunista, como a Fenprof e, segundo dizem, gente da extrema esquerda, como o sindicato designados por Stop e também segundo consta por aí, também apoiado pelo Chega (extremos tocam-se). Não vou discutir a razão dos professores, porque na minha opinião perdem-na, quando entram na mentira e na sua falta de respeito quer aos governantes, quer nos alunos e seus pais, que muitas vezes fizeram sacrifícios enormes. Dizem que são a favor da Escola Pública, mas não é verdade, porque muitos alunos já procuraram escolas privadas para continuarem os seus estudos, logo querem dar cabo da Escola Pública. Por mais razão que tenham, perderam-na com aquela “perseguição”, empunhando cartazes racistas, e ofensivos ao Primeiro Ministro no dia 10 de Junho em Peso da Régua…. Depois, claro, nenhum dos Sindicatos assumiu a convocação a que apareceram, apenas cerca de duas dezenas de professores, ou de pessoas em seu nome.

Um prémio a nível mundial

No dia 13 deste mês a empresa a que eu dou o nome ( Duarte Caldeira & Filhos-Seixal Wines, Lda, produtora dos vinhos madeirenses Terras do Avô, foi informada que no concurso Mundial de Bruxelas, o maior concurso de vinhos do Mundo, tínhamos ganho uma medalha de ouro no Vinho espumante Terras do Avô Pai 80 que tinha sido lançado para comemorar os meus 80 anos. De imediato transmitimos essa informação para a Comunicação Social. O DN, onde colaboro há quase 60 anos limitou-se a dar uma pequena notícia em rodapé com cerca de seis linhas a uma coluna, desvalorizando assim a importância que este facto pode ter para a Madeira. De salientar, também, que como é hábito, o Governo Regional não nos felicitou. Em contra partida a Camara Municipal do Porto Moniz, aprovou um voto de louvor à nossa empresa, que agradecemos. Antes dizíamos que produzíamos um dos melhores espumantes portugueses e agora dizemos que produzimos um dos melhores espumantes do Mundo. A todas as pessoas que nos deram os parabéns, quer por telefonemas, pessoalmente ou pelas redes sociais, a toda a Comunicação Social que noticiou o prémio, o nosso muito obrigado.