Aposta de Portugal na energia eólica flutuante
Marco Alves , CEO da WavEC, explicou na conferência Portugal e o Mar - A engenharia azul, a aposta de Portugal na energia eólica flutuante.
Na ocasião referiu o projecto 'Windfloat', o "primeiro parque eólico flutuante de Portugal", que tem como objectivo utilizar a energia do vento com menos turbinas, no mar. O 'Windfloat' tem actualmente três torres flutuantes, a operar desde o ano passado
Portugal está a preparar um leilão offshore para instalar 10 gigawatts (GW) nesta tecnologia. Foram identificadas cinco áreas que vão poder ser licitadas.
Este é um projecto que se encontra em fase pré-comercial e que tem servido para testar a viabilidade das soluções flutuantes, depois de ter sido realizado um projecto de demonstração com uma torre e um aerogerador de 2 megawatts.
Os principais desafios desta exploração de energia passam por melhorar os portos e as logísticas portuárias, o impacto visual e ambiental, a caracterização dos locais de instalação de turbinas, a aceitação do público, simplificação do licenciamento e diminuir os riscos de capital.
Através da energia eólica flutuante será possível poupar energia, criar mais empregos, aumentar o número de turbinas e reduzir os gases efeito de estufas.