Detidos administrador de insolvência e empresários por crimes no Norte e na Madeira
Polícia Judiciária cumpre mandado do Ministério Público, que suspeita de crimes de corrupção e participação económica em negócio
Um administrador de insolvências e três empresários foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ), através da Diretoria do Norte, em inquérito crime titulado pelo Ministério Público - DIAP Regional do Porto, no âmbito de "uma operação policial para cumprimento de mandados de detenção e de buscas", no decurso de "investigação da criminalidade económico-financeira".
De acordo com nota da PJ, divulgada esta manhã, "foram executadas cerca de uma dezena de buscas domiciliárias e não domiciliárias, que visaram residências e empresas, localizadas na zona norte e na Região Autónoma da Madeira, tendo-se procedido à detenção de quatro indivíduos". E acrescenta: "Os arguidos encontram-se indiciados pela prática dos crimes de corrupção, participação económica em negócio, branqueamento de capitais e fraude fiscal."
Conta a polícia criminal que "ainvestigação incide sobre a atuação concertada dos arguidos, no âmbito da adjudicação e venda de imóveis e equipamentos incorporados nas massas falidas, com o propósito de, mediante utilização abusiva dos poderes concedidos ao administrador de insolvência dessas massas, serem retiradas vantagens para si ou para terceiros, em prejuízo dos interesses de devedores e credores".
Na operação "estiveram envolvidos cerca de 50 investigadores e peritos financeiros da Diretoria do Norte e do Departamento de Investigação Criminal da Madeira, bem como peritos informáticos de várias estruturas da Polícia Judiciária, e ainda elementos da Autoridade Tributária".
Além dos detidos, "no decurso da operação policial foi apreendida documentação diversa relativa à prática dos factos, material informático, três armas de fogo e cerca de 600.000€ em numerário".
Os referidos detidos "vão ser presentes à competente autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas".
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