Intolerância crescente
Os zaragateiros devem ser postos na ordem, andem a bordo dos aviões, nas ruas do Funchal ou até na baixa política
Boa noite!
Uma troca de lugares gerou zaragata a bordo de um avião da Ryanair que se preparava para deixar a Madeira com destino a Lisboa.
Desta vez, o passageiro desordeiro foi retirado da aeronave pela Polícia para sossego de quem compra bilhete para poder viajar, de preferência, no horário escolhido, sem atrasos, nem complicações, e não para assistir a cenas degradantes típicas de filmes de acção de qualidade duvidosa. Que raio de gente é esta que arma confusão com tudo, que deve ao bom senso e egoísmo que prejudica terceiros?
Não é preciso viajar para nos cruzarmos com intolerantes. Nos últimos dias registamos meia dúzia de ocorrências nas redondezas do DIÁRIO. Nada de grave, mas bem revelador do estado de sítio a que chegamos, com zaragatas por tudo e por nada, insultos gratuitos, despiques verbais, agressões fáceis, palavreado obsceno, ruas vomitadas e mijadas. Não sabemos o que é que esta gente anda a beber. E se da água não devem vir problemas de maior, ou é álcool a mais ou apenas bloom.
Consumidora ou não, o certo é que há gente que não se enxerga e apesar de pregar liberdade tudo quer controlar. Quando um funcionário de um partido se insurge contra o DIÁRIO, que tanto odeia, por na primeira página não estar o que no seu entender seria motivo de manchete, estamos conversados. Não ter a noção do ridículo e querer ser capa de jornal à força revela a mediocridade de quem nada de vistoso tem para partilhar. Pior só os insultos racistas que teimam em conspurcar o futebol.