Fim-de-semana agridoce para equipas madeirenses no Campeonato de Portugal Rotax
As equipas madeirenses que se deslocaram a Baltar (freguesia do município de Paredes) para a disputa da terceira etapa do Campeonato de Portugal Rotax (CPRTX), acabaram por ter um fim-de-semana agridoce, pois se alguns conseguiram chegar ao pódio, outros tiveram problemas de vários níveis que não lhes permitiram alcançar um bom resultado.
Para o benjamim Daniel Ferreira, o fim-de-semana foi bastante positivo, conseguiu atingir três terceiros lugares nas três corridas da Micro Max, terminando em igual posição da classificação final. Apesar de almejar uma posição melhor, o atleta admite que “foi um pouco mais complicado”. “Gostaria de ter tido um melhor resultado. Agora preciso de trabalhar mais, para a próxima corrida em Leiria”.
A sua irmã Nicole Ferreira, na categoria Júnior, começou nos treinos cronometrados, mas um toque na Final 1 levou até à última posição. No domingo esteve bem melhor com um 7.º e um 10.º lugares, terminando na 10ª posição. Foi “um fim-de-semana complicado, pois estávamos com bom ritmo, mas infelizmente um toque numa das corridas impediu-me de ficar mais à frente. Agora vou com tudo em Leiria”, disse.
Apesar de sair de Baltar ainda na liderança da Júnior na CPRTX e depois de duas vitórias nas duas primeiras corridas, Martim Meneses teve um fim-de-semana ‘negro’ em Baltar, conseguido apenas terminar a Final 1, devido a problemas eléctricos. “Logo na 6ª feira estávamos rápidos e no sábado faltava-nos um pouco de chassi que rapidamente resolvemos. Contudo, no domingo o motor começou a falhar devido a um problema eléctrico, que não conseguimos solucionar, por isso não concluímos nenhuma corrida. Sabemos que não podemos controlar tudo, mas o mais importante é que continuo na frente do campeonato por 40 pontos”, sublinha Meneses citado em nota de imprensa.
De volta ao pódio na Max e em muito bom nível esteve João Dinis. Um 2º lugar na Final 1, um 3º na Final 2 e um 4º na Final 3 resultaram, feitas as contas, num 3º lugar na classificação geral final. “Na Final 3 andei aos toques e empurraram-me para a terra, dificultando a minha corrida. Ainda consegui um 3.º na geral final, o que foi bom em termos de campeonato e temos de continuar com bons resultados para tentar subir posições na classificação”, declarou.
Já Rodrigo Silva, na mesma categoria, terminou o fim-de-semana na 6ª posição. “Uma má opção nos treinos cronometrados condicionou-nos depois nas finais. Felizmente nas corridas correu bem, recuperei 5 posições na Final 1 e depois na 2 também 3 tivemos boas lutas, mas foi pena termos novamente de fazer corridas de trás para a frente”, lamentou.
Quem surpreendeu pela positiva foi Rodrigo Santos. Numa participação esporádica, com o intuito de preparar a sua participação na Taça de Portugal, o piloto da CRG garantiu a 7.ª posição, logo atrás de Rodrigo Silva, cumprindo “o objectivo de ganhar ritmo a pensar na taça de Portugal”.
Sempre na Max, Leandre Carvalho não viu a prova correr-lhe de feição, terminando apenas na 22ª posição.
A finalizar os concorrentes da categoria Max, Pedro Calado, neste segundo ano na modalidade, não conseguiu melhor do que a 26ª posição, numa pista difícil como é Baltar. “Foi uma prova complicada como esperado, com muitas disputas e alguns azares pelo meio, mas foi mais uma corrida para aprendermos e ganhar experiência em pista”, afirmou.
João Dias, o único madeirense que disputa o CPRTX na categoria DD2 Masters, esteve bem perto de conseguir alcançar o pódio, que era o seu objectivo principal para esta prova e que já em Portimão tinha fugido por pouco.