APRAM esclarece que avaliações à qualidade do ar no Funchal apontam para bons níveis
"O estudo divulgado hoje pela associação ambientalista 'Zero' teve como base as escalas de 2022, tendo sido contabilizada a média de permanência em cais, com os geradores em funcionamento e por conseguinte, emitindo óxido de enxofre associado a esses navios atracados, não obstante estarem a cumprir com a legislação em vigor, relativamente ao teor máximo de enxofre no combustível dos navios", esclarece a presidente do Conselho de Administração da APRAM, através de uma nota de imprensa, sobre a informação veiculada por aquela associação.
Efectivamente, e sem prejuízo de um excelente balanço relativamente ao número de escalas - em 2022, registaram-se 302 escalas só no Porto do Funchal, mais 3 que as registadas em 2019, o ano pré-pandemia - a qualidade do ar do Funchal não tem sido afectada como têm demonstrado as avaliações, inclusive relativamente ao teor de enxofre". Presidente do Conselho de Administração da APRAM
Diz ainda que "a APRAM tem trabalhado no sentido de perceber o impacto dos navios de cruzeiro na qualidade do ar da cidade do Funchal, através de medições 'in situ', tendo já realizado uma campanha de medição durante a época alta de navios de cruzeiros, em conjunto com a Direcção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, cujos resultados preliminares apontam para uma boa qualidade do ar no local, durante o período de medição".
E acrescenta: "De acordo com a classificação da Agência Europeia do Ambiente, divulgada através do Observador Europeu da Qualidade do Ar Urbano, tendo em consideração os dados recolhidos entre 2021 e 2022, o Funchal é a 4ª cidade europeia com melhor qualidade do ar (https://www.eea.europa.eu/themes/air/urban-air-quality/european-city-air-quality-viewer)".