Beneficiários receberam mais 26.000 euros na última semana
Os pagamentos aos beneficiários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) subiram para 1.978 milhões de euros até quarta-feira, mais 26.000 euros do que o valor contabilizado até à semana anterior, foi anunciado.
De acordo com o último relatório de monitorização, o montante total de pagamentos corresponde a 12% do plano, enquanto a execução permanece em 17% dos marcos e metas contratados com a União Europeia.
Com os maiores montantes pagos estão as entidades públicas (594 milhões de euros), as empresas (431 milhões de euros), as empresas públicas (306 milhões de euros) e as escolas (221 milhões de euros).
Seguem-se as autarquias e as áreas metropolitanas (141 milhões de euros), as famílias (139 milhões de euros) e as instituições do ensino superior (70 milhões de euros).
No fundo da tabela surgem as instituições da economia solidária e social (44 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (32 milhões de euros).
Por sua vez, as aprovações ascenderam a 13.176 milhões de euros, o que corresponde a 79% do total.
Destacam-se aqui as entidades públicas (4.221 milhões de euros), as empresas (3.574 milhões de euros), as empresas públicas (2.240 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1.336 milhões de euros).
Em seguida aparecem as instituições do ensino superior (624 milhões de euros), as escolas (369 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (328 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (317 milhões de euros) e, por último, as famílias (167 milhões de euros).
Até quarta-feira, o PRR recebeu 183.560 candidaturas e 128.482 foram aprovadas.
No final de maio, Portugal submeteu uma proposta de reprogramação do PRR a Bruxelas, cuja dotação ultrapassa os 22.000 milhões de euros.
A Comissão Europeia deve responder a esta proposta até julho.
Com a reprogramação, Portugal passará a contar com mais 41 medidas, 11 reformas e 30 investimentos.
O montante total do PRR (16.644 milhões de euros -- valor inicial), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes -- resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).
As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.
Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.
Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.