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Secretário da Defesa dos EUA vai debater dissuasão e defesa com aliados na NATO

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O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, disse hoje em Bruxelas que vai debater com os seus homólogos da NATO o reforço da dissuasão e da defesa, com a invasão russa da Ucrânia em pano de fundo.

"Estou muito ansioso por me reunir com os aliados para falar sobre a forma como vamos reforçar a dissuasão e a defesa", disse Lloyd numa declaração conjunta com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, à entrada para a reunião.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa) tem hoje "uma agenda muito robusta".

A NATO, salientou, atravessa um "ponto crítico" na sua história, com a invasão da Ucrânia pela Rússia a criar "a maior crise de segurança desde a II Guerra Mundial [1939-1945]".

Austin aproveitou ainda para dar as boas-vindas à Finlândia, que hoje tem assento na reunião ministerial, e disse esperar que a Suécia se junte à Aliança "num futuro não muito longínquo", aludindo ao pedido de adesão que ainda carece de apoio unânime.

Stoltenberg, por seu lado, referiu esperar que na cimeira de Vilnius, em julho, "os aliados assumam um compromisso ainda mais forte de aumentar as despesas com a defesa em dois por cento do Produto Interno Bruto", taxa que referiu ser a mínima "para garantir a "defesa coletiva e a dissuasão e defesa, como uma Aliança da NATO forte".

Os aliados europeus e o Canadá, salientou, acrescentaram já "mais de 350 mil milhões de euros para a defesa" desde 2014.

Portugal está representado na reunião, que termina na sexta-feira, pela ministra da Defesa, Helena Carreiras.