"Regresso do PAN à Assembleia Legislativa será sempre um bom pronúncio"
Joaquim Sousa reage à sondagem hoje divulgada pelo DIÁRIO
Se as eleições fossem hoje, de acordo com a sondagem hoje divulgada pelo DIÁRIO, o PAN elegeria um deputado à Assembleia Legislativa Regional. Para Joaquim Sousa, "o regresso do PAN à Assembleia Legislativa será sempre um bom pronúncio, até porque a dimensão ambiental, a dimensão do desenvolvimento sustentável é hoje uma dimensão importante na nossa sociedade, para o nosso desenvolvimento, para o nosso futuro e, portanto, nesse sentido a existência e a participação de um partido ambientalista no parlamento regional é sempre uma boa notícia".
O líder do partido na Região, em reacção à manchete de hoje do DIÁRIO, fala numa maior abertura "para a preocupação com aquela que é a nossa casa comum, para preocupação com a nossa qualidade de vida em termos ambientais, em termos de saúde, em termos de bem-estar, em termos das próximas gerações, com as nossas preocupações, não com o imediato, mas também com o mundo que vamos deixar aos nossos filhos e netos".
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Em declarações prestadas à TSF-Madeira, Joaquim Sousa assume ter a percepção da maior preocupação ambiental por parte dos madeirenses e porto-santenses, bem como sobre questões que são «bandeiras» do partido, como é o caso do maltrato aos animais, decisões sobre o coberto arbóreo, combate à violência doméstica, ao abandono aos idosos, às preocupações com as crianças, nomeadamente em questões de saúde devido à utilização de tablets nas escolas.
Eu não gosto muito de votos de protesto, assumo. Eu prefiro uma ideia de um voto de consciência, de pensarmos que há um amanhã possível, e que não temos de deixar isto tudo betonizado, não temos de deixar a Madeira que outrora era o jardim, que era a pérola do atlântico, não tem de ser certamente um cubo de betão e podemos deixar a Madeira com perspectivas de desenvolvimento sustentável para as próximas gerações Joaquim Sousa, PAN
O professor rejeita a ideia de voto de protesto e prefere falar em voto de consciencialização relativamente àquilo que são as perspectivas de futuro e não as perspectivas imediatistas. Refere, por exemplo, em relação à aplicação no PRR: "como é possível como um plano para a resiliência e recuperação relativamente às questões ambientais, ao desenvolvimento sustentável, às questões tecnológicas, tem sido utilizado como tem sido pelo governo".
