Madeira

Homenageados pelo SESARAM ultrapassam 6.600 dádivas de sangue

11% das 5.935 colheitas realizadas pelo Serviço de Medicina Transfusional, em 2022, foram de novos dadores

None Ver Galeria

Hoje assinala-se o Dia Mundial do Dador de Sangue, que tem este ano como lema "Dê sangue, dê plasma, partilhe a vida, partilhe com frequência"

Amândio Rodrigues Pateca, José António Gonçalves, José Carlos Fernandes Marques, José Manuel Gomes de Mendonça e José Saul de Nóbrega fazem parte do nobre ‘clube’ de dadores que já fizeram 100 ou mais dádivas de sangue, merecendo o reconhecimento do Serviço de Sangue e Medicina Transfusional do SESARAM, neste Dia Mundial do Dador de Sangue.

Com efeito, o Jardim Municipal do Funchal serviu de palco à habitual homenagem aos dadores de sangue da Região, este ano num total de 303.

303 dadores de sangue são amanhã homenageados pelo SESARAM

Em 2022, foram atingidas as 5.935 dádivas

Além dos cinco galardoados com a medalha dourada das 100 dádivas, foram entregues: diplomas a 150 dadores que completaram as 10 dádivas; a medalha cobreada a 91 dadores (pelas 20 dádivas); prateada a 32 dadores (40 dádivas) e dourada a 25 dadores (60 dádivas).

Na cerimónia – que contou a presença do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e do secretário regional de Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos – o director do Sangue e Medicina Transfusional, Bruno Freitas, deu conta que, no seu conjunto, os 303 dadores homenageados ultrapassaram as 6.600 dádivas de sangue.

Um número que considera sintomático da autossuficiência do Bando de Sangue do Sistema Regional de Saúde, que conforme já havia noticiado o DIÁRIO “tem uma média de 3 mil dadores por ano”.

Região tem em média 3 mil dadores de sangue por ano

Conheça outros eventos que estão agendados na Madeira, neste Dia Mundial do Dador de Sangue

Os dados divulgados pelo Serviço de Sangue e Medicina Transfusional apontam, de resto, para um aumento do número de dadores e de dádivas nos últimos dois anos. Em 2022, foram atingidas as 5.935 dádivas, mais 343 do que no ano anterior.

Bruno Freitas aproveitou a sua intervenção para agradecer aos dadores presentes e, ao mesmo tempo, relembrar que a dádiva é, não só um “acto voluntário, benévolo e altruísta”, mas também “fundamental” para garantir a autossustentabilidade das reservas de sangue na Madeira.

Na ocasião, o director do Sangue e Medicina Transfusional do SESARAM revelou igualmente que 11% das 5.935 colheitas realizadas pelo Serviço de Medicina Transfusional, em 2022, foram de novos dadores, apelando à solidariedade de todos.

Do mesmo modo Miguel Albuquerque usou da palavra para enaltecer os dadores de sangue que "têm prestado relevantes serviços à Região". "Numa sociedade como a nossa é fundamental o vosso exemplo de disponibilidade a favor dos outros e, sobretudo, da saúde pública porque cada ato da vossa parte é uma vida que se salva e uma pessoa que é tratada", sublinhou.

Refira-se que em 2022, o número total de dadores homólogos (pessoas que compareceram no serviço de sangue com o objectivo de doar sangue ou componentes sanguíneos) era de 3.337, sendo que destes 3.158 realizaram efectivamente a dádiva. A grande maioria (64%) era do género masculino e os restantes 36% do género feminino. Dos 3.158 dadores homólogos, 8,5% tinham entre os 18 e os 24 anos idade, 43,9% entre os 25 e os 44 anos idade; e 47% entre os 45 e 65 anos idade e 0,4% tinham mais de 65 anos.

O Serviço de Sangue e Medicina Transfusional é o único serviço desta especialidade na Região Autónoma da Madeira, prestando por isso cuidados no âmbito de Serviço de Sangue, nomeadamente, colheita de sangue a dadores, processamento, armazenamento e distribuição de componentes sanguíneos e no âmbito da Medicina Transfusional, nomeadamente na disponibilização e administração de sangue e componentes sanguíneos aos utentes do Serviço de Saúde da Região Autónoma de Madeira e das Unidades de Saúde Privadas.

O Serviço de Sangue e Medicina Transfusional tem por missão garantir a colheita, análise, processamento, armazenamento e distribuição do sangue e componentes sanguíneos, assim como a sua disponibilização, aplicação terapêutica e autossuficiência.

Resta lembrar que podem dar sangue todas as pessoas saudáveis, com idade superior a 18 anos, com mais de 50 quilos e que tenham hábitos e estilos de vida.