Iniciativa Liberal quer "resposta rápida" ao "verdadeiro flagelo" da droga no Funchal
Através de um extenso comunicado, a Iniciativa Liberal Madeira veio solicitar uma "resposta rápida" ao "verdadeiro flagelo" da droga no Funchal.
A disseminação e o consumo de drogas, bem como o abuso do álcool, constituem uma ameaça à democracia e ao desenvolvimento. Nuno Morna, coordenador da Iniciativa Liberal Madeira
Nuno Morna afirma que "urge sentar polícias, agentes judiciais, ONG’s, Câmara e Governo à volta de uma mesa para que a situação actual seja contida".
"A adopção de avaliações dinâmicas e a tomada de decisões para mitigar ameaças e riscos é urgentíssima. Estes não são conceitos novos. E se aqueles que têm a responsabilidade de proporcionar segurança, seja ela real, seja ela percepcionada, não o fizerem, a situação só irá piorar", sublinhou.
Perceber as ameaças e vulnerabilidades e agir em conformidade. Combater com a maior eficiência possível o tráfico, alertar os estabelecimentos da zona para ajudem a controlar a venda de álcool, maior presença física das autoridades, criar equipas móveis de saúde (física e mental) de intervenção rápida, parecem-nos algumas medidas importantes a tomar no imediato. Nuno Morna, coordenador da Iniciativa Liberal da Madeira
Não obstante, o liberal salienta que a educação, neste caso a Escola, também tem um papel fundamental na prevenção destes fenómenos. "Devem ser envidados todos os esforços no sentido de termos uma comunidade escolar informada do perigo que a droga e o álcool representam", afirmou.
Nuno Morna também considera os serviços prisionais devem ser também chamados à equação, "uma vez que uma parte significativa da população prisional está ligada, directa ou indirectamente, à criminalidade induzida pela droga e/ou pelo álcool", explica.
Com ambição será possível identificar mercados de drogas e traficantes de rua, agir com rapidez minorando problemas, fazendo assim valer que estas actividades têm de parar e depressa. Repetimos: um esforço colaborativo entre policiais, serviços prisionais, prestadores de cuidados médicos e de saúde mental, agentes da justiça, ONG’s, Governo Regional e Câmara Municipal do Funchal, para trazer uma resposta rápida àquilo que consideramos um verdadeiro flagelo. O diagnóstico tem que ser feito o mais rapidamente possível e nunca o será se as partes não se entenderem em volta de soluções. Nuno Morna, coordenador da Iniciativa Liberal da Madeira