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Pavilhão da Madeira reforça presença lusófona na feira internacional de turismo de Macau

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A presença lusófona na Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau (MITE), no final do mês, vai ser este ano reforçada, disse hoje a diretora do Turismo, adiantando que o evento conta ainda com um pavilhão da Madeira.

"Além do pavilhão de Portugal, a ilha da Madeira também vai ter o seu pavilhão e (...) os elementos da lusofonia, na verdade, são mais do que nos anos anteriores. Isto porque este ano fizemos alguns ajustes e vamos manter os elementos de Portugal e dos países de língua portuguesa", disse, durante a apresentação do evento, a diretora dos Serviços de Turismo (DST) da região chinesa, Helena de Senna Fernandes.

Na 11.ª edição da exposição, que decorre entre 30 de junho e 02 de julho no casino-resort Venetian Macau, "além da sua participação oficial", a Madeira vai estar representada pelo setor empresarial, adiantou a responsável, notando também a presença no evento do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação entre a China e os países de língua portuguesa (Fórum Macau).

De Portugal deve chegar ainda um representante do Turismo, uma delegação "de cerca de 15 pessoas" da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), e um chefe de cozinha de Santa Maria da Feira, "cidade [criativa] da gastronomia da UNESCO em Portugal", disse a diretora da DST.

Com o tema "MITE [na sigla em inglês] a ligar ao mundo", sublinhou Senna Fernandes, esta edição da exposição "irá abrir um novo capítulo", com a "abertura total de Macau ao exterior e a entrada de visitantes dos quatro cantos do mundo", após três anos de pandemia de covid-19 e o levantamento das rigorosas medidas de entrada no território.

"A MITE procurará reunir os profissionais nacionais e internacionais em Macau para celebrar este grande evento, promover a cooperação regional e internacional em turismo, diversificar os mercados de clientes e contribuir para a recuperação do setor turístico", disse.

Para a edição de 2023, notou a responsável, o orçamento aumentou 23%, totalizando 31,8 milhões de patacas (3,65 milhões de euros), das quais 5,9 milhões (677 mil euros) são suportadas pelo Governo.

Quanto à estimativa de visitantes, Senna Fernandes apontou para o número da edição passada, que "foram cerca de 30 mil".

"Vamos ter como base este número", sublinhou.

A responsável estimou ainda que Macau possa receber, num futuro próximo, uma média diária de cerca de 60 mil visitantes, decorrente da abertura pós-pandémica.

Com uma área de exposição de 23 mil metros quadrados e cerca de 870 'stands', a expo apresenta seis "grandes destaques", referiu ainda a organização durante a apresentação do evento, salientando a criação, pela primeira vez, de um pavilhão '1+4', para a promoção "das quatro principais industrias prioritárias de Macau": a indústria de saúde e bem-estar, a indústria de finanças modernas, a indústria de tecnologia de ponta e, por fim, a indústria de convenções, exposições e comércio, cultura e desporto.

O modelo '1+4' foi criado recentemente pelo Governo de Macau como resposta à necessidade de diversificação da economia do território, profundamente dependente do jogo.

Uma reunião internacional de cidades criativas de gastronomia, o estabelecimento de uma adega "para estimular as vendas dos expositores oriundos do Interior da China, Hong Kong e Macau no setor do vinho" e um pavilhão da criatividade, para promover marcas de Macau, são outros dos destaques.