A questão da natalidade
No DN de 4 de junho de 2023, página 26, em Análise, com o título: “Listas de espera do jogo político”: “2. A baixa taxa de natalidade está a hipotecar o futuro. Desde 2009 que o saldo natural na Região é negativo...”.
E no dia 8, do mesmo mês, página 3, em Barómetro como título: “Economia em alta contrasta com maior risco de pobreza”; estando em destaque: “População. As RUP tinham aproximadamente 5 milhões de habitantes em 2022, cerca de 1% da população da UE. A Madeira era a penúltima em número de habitantes (251.182), mas a quarta em densidade (314 hab. por km2), etc., etc.”.
As causas que levam a juventude, quer a masculina, quer a feminina a emigrarem para os outros países, são: os baixos vencimentos ou ordenados; o custo de vida caro; as rendas das habitações elevadas e os contratos de trabalho precário.
Se as pessoas classificadas não têm condições financeiras, para viverem com dignidade com os seus filhos; os casais reduzem a natalidade a 1 a 2 descendentes; causando o défice de nascimentos, ficando a média 1,2 filhos por casal, na RAM.
José Fagundes