Madeira

Madeira tenta "divergir" da realidade da Saúde nacional

Secretário regional defende "resposta integrada" como a mais proveitosa para o utente e para o sistema

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O secretário regional de Saúde e Protecção Civil vincou esta manhã, à margem de mais uma cerimónia associada aos 20 anos do Serviço de Saude da Região enquanto estrutura empresarial, que a Madeira procura "divergir" da gestão que é feita da Saúde a nível nacional.

Instado a comentar a falta de procura no concurso nacional de acesso de jovens médicos à especialidade de Medicina Geral e Familiar, o governante mostrou-se preocupado com a forma como tem sido gerida a situação, deixando a nota de que ainda assim a Madeira não vai desistir de procurar alcançar a meta da cobertura total de médicos de família.

Para Pedro Ramos esse é um objectivo fundamental para que os cuidados de saúde primários sejam a porta de entrada no sistema, reservando a urgência para os casos mesmo urgentes e emergentes. As situações não urgentes ou pouco urgentes deverão encontrar resposta no seu médico de família.

O secretário regional reforçou a importância de uma "resposta integrada", que, no seu entender, "é aquela que traz sucesso ao sistema de saúde".

Neste cerimónia, Ana Gouveia e Fábio Camacho, enfermeira adjunta para os Cuidados de Saúde Primários e coordenador do ACES - Agrupamento dos Centros de Saúde, respectivamente, traçaram um historial da integração dos cuidados de saúde na Região.