Dia da Região em Londres “representa a Madeirensidade”
O director regional das Comunidades Madeirenses e de Cooperação Externa
enaltece o trabalho que está a ser desenvolvido pelos conselheiros Paulo Gouveia e José Silva, em Londres, na organização do maior arraial madeirense em terras britânicas, após a pandemia.
As palavras acontecem num momento em que está em marcha a celebração do Dia da Madeira e das Comunidades Madeirenses, numa festa de dois dias onde são esperadas milhares de pessoas entre as quais o presidente do Governo Regional.
O evento está marcado para acontecer a 8 e 9 de Julho, em Larkhall Park, numa recriação de um típico arraial madeirense, com barraquinhas de comes e bebes, onde não faltará a tradicional espetada, bolo do caco, atum, milho e bebidas regionais, nomeadamente a Cerveja Coral, a Brisa Maracujá, a Laranjada e a Poncha. Isto mesmo foi adiantado pelo conselheiro madeirense no Reino Unido, José Silva, quando contactado pelo DIÁRIO, confirmando aquilo que o nosso jornal já avançara.
Ora, o governante lembrou que este é o segundo ano consecutivo que celebra esta data em terras britânicas: “Para mim é uma grande honra estar, mais uma vez, com a terceira maior comunidade madeirense da Diáspora para celebrar o Dia da Região. O ano passado comemoramos este dia numa sala que tinha uma lotação de mil pessoas. Este ano, após a crise pandémica, será a primeira vez que iremos recriar um arraial madeirense ao ar livre, num dos parques mais icónicos do Sul de Londres, por onde irão passar milhares e milhares de pessoas”, sublinhou.
Rui Abreu diz que se trata de um cartaz que representa a ‘Madeirensidade’ e a forma como os madeirenses se integram em países terceiros sem nunca esquecer as suas raízes. “Este é o símbolo do espírito e da tenacidade dos madeirenses: mesmo estando em países distantes regressam sempre às suas raízes, e têm um imenso orgulho da sua terra e da sua identidade cultural. É por isso que as nossas comunidades promovem e divulgam as tradições, os costumes e a cultura madeirenses, ao mesmo tempo que trazem riqueza para os países de acolhimento”, manifestou.