Madeira

Salas do futuro vão ser apetrechadas com novos equipamentos

Todas as escolas públicas do 2º e 3º Ciclo e Ensino Secundário dotadas

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Concretizada a instalação das 26 salas do futuro em todas as escolas públicas do 2º e 3º Ciclo e Ensino Secundário da Região, o próximo passo nesta aposta é reforçar, já no próximo ano lectivo, os equipamentos ao dispor de alunos e professores.

Garantia dada hoje pelo secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, por ocasião da visita do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, à Escola Básica e Secundária Bispo D. Manuel Ferreira Cabral, em Santana.

O secretário com a tutela confirmou que as 24 escolas de 2º e 3º Ciclo e ensino Secundário, mais duas escolas Profissionais, possuem uma sala do futuro, “todas já em pleno funcionamento”.

Justificou estas visitas como forma de “avaliar as dinâmicas que vão ocorrendo nessas mesmas salas de aula”, comprovada com a apresentação de trabalhos e formas de explorar esta sala diferenciadoras das restantes salas. Destacou a “multifuncionalidade destes equipamentos permite por um lado que os professores possam mais facilmente adaptar conteúdos mas simultaneamente também responder a aquilo que são as motivações dos alunos” e ressalvou “a capacidade de gerir e de gerar novos recursos que estas salas colocam aos alunos e aos professores”.

Quanto ao futuro, Jorge Carvalho diz que o que está previsto é dar continuidade ao “processo de evolução ao nível do apetrechamento das escolas”, dotando-as de novos equipamentos, ou seja, “fazendo um upgrade das mesmas”.

De uma vez por todas esclareceu que as salas do futuro não serão instaladas nas escolas do 1º Ciclo. Nestas a opção tem sido a criação de espaços de oficinas ou laboratórios com “pequenos equipamentos” ajustados à idade das crianças, de modo a fomentar a exploração num primeiro contacto com a realidade tecnológica.

Esclareceu ainda que “a gestão da sala é uma gestão que cabe às escolas. Todos os alunos por princípio têm acesso à sala, como todos os professores”, sublinhando que estas foram criadas “principalmente para o desenvolvimento da componente curricular”.

Com o ano escolar a terminar, assegurou que o próximo ano deverão manter-se as escolas actualmente em funcionamento.

“Do ponto de vista administrativo não está nada programado” relativamente ao próximo ano lectivo e ao eventual encerramento ou fusão de escolas no Concelho de Santana.

“Deverá desenvolver-se e desenrolar-se com os equipamentos escolares que neste momento estão em funcionamento”. Ainda assim Jorge Carvalho fez a salvaguarda de esclarecer “que em muitas circunstâncias não é a decisão administrativa que leva ao encerramento de alguns estabelecimentos de ensino, mas sim também a opção de alguns encarregados de educação” com a deslocalização dos seus educandos para outras escolas.