USAM manifesta "indignação pelos intoleráveis e persistentes problemas" que afectam as crianças
No âmbito do Dia Mundial da Criança, que se assinala a 1 de Junho, a União dos Sindicatos da Madeira manifesta "indignação pelos intoleráveis e persistentes problemas que afectam dramaticamente milhões de crianças em todo o mundo".
Através de uma nota dirigida à imprensa, diz que "Portugal é dos países da OCDE com maior número de crianças pobres".
Estima-se que um quarto viva o flagelo da pobreza infantil e exclusão social, situação que se agrava nas famílias monoparentais. Na Região Autónoma da Madeira a situação não é melhor". União dos Sindicatos da Madeira
Diz ainda que "o actual governo viola diariamente a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito das Crianças".
A União dos Sindicatos da Madeira "exige o respeito pela Declaração Universal dos Direitos das Crianças, e mudanças imperiosas de políticas económicas e sociais, nas várias dimensões: emprego, educação, protecção social".
É urgente a adopção de uma política que proteja as famílias e valorize e reconheça a função social da maternidade/paternidade". União dos Sindicatos da Madeira
"Consideramos que para concretizar um combate eficaz e multidisciplinar ao flagelo da violência se torna imperioso definir uma estratégia nacional de prevenção e combate dos abusos sexuais a crianças e reforçar com meios materiais e humanos as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens", acrescenta.
A USAM lembra também "a importância do emprego e da melhoria dos rendimentos do trabalho pois, aumentar os rendimentos das famílias é sem dúvida uma das armas mais eficazes no combate à pobreza infantil", e, considera ainda que "é imperioso mudar de políticas que permitam garantir um futuro feliz, livre de violência, próspero e equilibrado para todos".
E conclui: "Apelamos pois, a que todos juntos lutemos por políticas que protejam os mais frágeis da sociedade, as crianças".