“Galamba saiu do grupo” … “Galamba entrou no grupo”
É impressionante o que se passa no panorama político no território continental. As polémicas sucedem-se e, com os últimos ‘episódios’ de ontem, que ainda farão muita tinta correr, adensa-se o mau estar em torno deste Governo que se vangloria por lá estar com uma maioria absoluta. No entanto, de que serve este argumento? Nada está bem por lá! Sucedem-se as greves, os conflitos, os problemas na governação, as demissões que depois não são aceites (“Galamba saiu do grupo” … “Galamba entrou no grupo”) e a afronta ao Presidente da República quando tudo está irremediavelmente perdido. Por onde começar para resolver esta situação? Penso que nem os protagonistas políticos do continente sabem.
Este, é de longe, o pior mandato de Costa à frente do país. Transportando esta realidade para a Madeira, gostaria muito de ouvir a opinião do PS-Madeira sobre o momento atual. Se calhar apoiam, certo? Que tipo de partido é este que, nem com maioria absoluta, consegue dar um rumo ao país?
Se o exemplo continental é péssimo, nem quero imaginar o que seria aqui na Região, onde os socialistas arrastam-se, recorrendo constantemente ao argumento da boa ligação que têm com o Governo central (e que nunca dá frutos…). A meses de eleições regionais, urge pensar muito bem se a mudança que muitos pretendem passa por este partido desmembrado, fraco, sem orientação. É isto que queremos para a Madeira? É caso para dizer que vivemos num cantinho do céu. Nada é perfeito, é verdade, mas ao menos temos estabilidade e coerência com o Governo de cá.
Todos vamos ser chamados a votar, todos estamos convocados para o escolher o melhor para a nossa Região, por isso é crucial pesar tudo antes de seguir pelo caminho das falsas modéstias, das palavras estéreis e das iniciativas que só querem entreter as pessoas, mas que, na prática, só trazem dissabores (e aqui não me refiro apenas ao PS). Pensemos todos nisto.
Lídia Gomes Faria