A Comissão Política do CDS-PP Madeira também reuniu esta quarta-feira, tendo, da mesma forma que a sua congénere do PSD-Madeira, aprovado a coligação entre os dois partidos para as Eleições Legislativas Regionais, que acontecem este ano. 

Embora esta já fosse uma certeza entre os dois partidos, era necessário este formalismo. 

No comunicado enviado à comunicação social, o CDS-PP refere que foi tomada essa decisão porque "entende ser necessário dar continuidade ao trabalho desenvolvido desde 2019, no qual a capacidade de entendimento e de diálogo dos dois partidos permitiu a construção de um governo estável, focado nos interesses dos cidadãos da Madeira e do Porto Santo e que, mesmo tendo enfrentado uma pandemia global, geradora de uma crise sem precedentes, soube trabalhar em conjunto para manter a Região numa trajetória de desenvolvimento, de crescimento, de investimento". 

Tal como o PSD, também os centristas 'carregam' na comparação entre a Região e a República, focando na "instabilidade permanente", pedindo "aos actores políticos nacionais, para que se foquem no exemplo da Região, onde a capacidade de diálogo, a capacidade de colocar os interesses das populações à frente dos interesses partidários ou de fação, a capacidade de empreender, a resiliência, a vontade de construir o futuro, levam a que as instituições funcionem regularmente, a que o desenvolvimento aconteça, a que o crescimento económico seja uma realidade, a que a inovação esteja presente nas estratégias políticas e de governo". 

Comissão Política do PSD-Madeira aprova coligação com CDS para as 'Regionais'

Entre as conclusões da reunião de hoje do órgão máximo do partido, figuram comparações entre a "estabilidade política" da Região e os "lamentáveis episódios" da República

Na mesma nota, a Comissão Política e o Conselho Regional do CDS-PP Madeira "congratulam-se pela divulgação, por parte da União Europeia, do índice de competitividade das regiões, que coloca a Madeira no top 3 das Regiões que mais progrediram e convergiram com a União Europeia entre 2016 e 2022". 

"Os bons resultados não nos devem fazer abrandar o ritmo de desenvolvimento. São um incentivo às autoridades públicas, às entidades privadas, aos estudantes e trabalhadores para que continuem, empenhadamente, a dar o seu melhor em prol da nossa comunidade. São, igualmente, a demonstração cabal de que a Região Autónoma da Madeira está, efectivamente, no caminho do desenvolvimento e da coesão social e económica", conclui o partido.