Madeira

Há 20 anos a Região enterrava 90 toneladas de frango na Meia Serra

Recorde, neste ‘Canal Memória’, as edições de 2003 e de 1996

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Foi há 20 anos que a Madeira viu-se obrigada a ‘desfazer-se’ de cerca de 90 toneladas de carne de frango, por suspeita de estar contaminada com nitrofuranos.

A forma encontrada para destruir esta carne, imprópria para consumo, foi a de ser enterrada na Meia Serra. Em 2003, o então director regional de saneamento básico, João Correia, explicava que a opção de enterrar a carne devia-se “à falta de capacidade para incinerar esta quantidade excepcional de lixo”, pois a esta juntavam-se ainda as 400 toneladas que chegavam diariamente ao aterro.

Para eliminar a carne eram cumpridas normas de segurança, entre as quais, a abertura de valas onde eram colocadas as embalagens com a carne, que depois era coberta de cal, por forma a evitar a contaminação biológica.

Os frangos foram destruídos após serem apreendidos a vários importadores da Região, logo após o anúncio, ao nível nacional, da utilização de nitrofuranos na alimentação destes animais.

Novo Lobo Marinho chegava ao Funchal

O ferry que actualmente faz as viagens de ligação entre a Madeira e o Porto Santo chegou à Madeira há 20 anos. Foi na edição de 29 de Maio de 2003 que o nosso jornal dava conta da chegada, no dia anterior, do novo navio. Houve palmas e fogo-de-artifício na entrada na Pontinha, onde esperavam largas centenas de pessoas, após passagem pelo Porto Santo.

O navio teve como madrinha a esposa de Alberto João Jardim, Ângela Jardim, e foi benzido pelo Bispo do Funchal, D. Teodoro Faria, a 30 de Maio. O ferry efectuou um mini-cruzeiro na costa sul da ilha, houve fogo-de-artifício, música ao vivo e espectáculo laser.

As primeiras imagens da remodelação do ‘Lobo Marinho I’

Curiosamente, foi na edição de 29 de Maio de 1996 que o DIÁRIO mostrava as primeiras imagens captadas no interior do ‘novo’ navio que iria garantir as viagens entre a Madeira e o Porto Santo a partir desse ano. O ‘Lobo Marinho’, o primeiro de seu nome, pertencente ao grupo Sousa, tinha acabado de ser remodelado e saía do porto de Pireu, em Atenas, na Grécia e trazia muitas novidades.

O ‘Salão Lobinho’, vulgarmente conhecido como a zona VIP era uma das grandes mudanças implementadas a bordo, bem como a sala destinada aos mais pequenos e a sala de cinema, cujo primeiro filme a ser projectado foi o ‘Sozinho em Casa’.