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Trabalhos da XIII Convenção Nacional do BE arrancaram pelas 11h02

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Foto Global Imagens

Os trabalhos da XIII Convenção Nacional do BE arrancaram hoje pelas 11:02, em Lisboa, uma reunião magna de dois dias da qual vai sair a nova liderança do partido após a saída de Catarina Martins.

"Levar o país a sério" é o mote desta convenção, uma frase que se destaca no palco do Pavilhão do Casal Vistoso, em que o vermelho e o azul são as cores escolhidas e onde está, em grande, a estrela que simboliza o BE.

Entre hoje e domingo, os 654 delegados eleitos vão debater a orientação estratégica do partido, estando em disputa duas moções, e eleger os órgãos do partido.

Os bloquistas poderão escolher entre duas moções: a A, encabeçada pela deputada Mariana Mortágua e com muitos nomes da atual direção, e a E, que junta críticos e cujo porta-voz à convenção é o ex-deputado Pedro Soares.

Desde cedo no pavilhão está Mariana Mortágua, bem como Catarina Martins, que fará na abertura da convenção um discurso que marca a sua despedida como líder do partido.

Depois da aprovação do regimento, pelas 11:07, a deputada Joana Mortágua e o eurodeputado José Gusmão, subiram à mesa da convenção, com os restantes membros, para assumir a coordenação dos trabalhos.

De acordo com uma proposta de alteração apresentada, os trabalhos de hoje deverão terminar pelas 20:00, retomando no domingo pelas 09:00 de forma a salvaguardar o número de intervenções que os delegados pretendam fazer.

Joana Mortágua alertou que o prazo de entrega das listas aos órgãos nacionais termina às 15:00 de hoje, que apelou ainda ao respeito pelo cumprimento dos tempos das intervenções.

A deputada leu depois um conjunto de partidos internacionais que estão com o partido, tendo o nome da Embaixada da Palestina merecido que mereceu a primeira ovação de pé.

Com esta reunião magna - na qual já estão também nomes como Francisco Louçã, Luís Fazenda, Pedro Filipe Soares, Joana Mortágua, Pedro Soares ou Mário Tomé - começará um novo ciclo de liderança dos bloquistas que estão confrontados com os desafios de uma maioria absoluta do PS e um bancada parlamentar reduzida após o desaire eleitoral das últimas legislativas.

Catarina Martins deixa este fim de semana a liderança do BE ao fim de uma década, mas vai manter-se, como revelou à Lusa, na Mesa Nacional e na Comissão Política.

Já do parlamento sairá no final da sessão legislativa, após 14 anos como deputada.