Do pântano ao lodaçal
Em 1995 era o “pântano” de Guterres, volvidos 28 anos 20 dos quais de “chafurdice” de governos do PS, a atual maioria absoluta do PS chefiada por António Costa (AC) transformou-se num autêntico lodaçal, fruto de uma governação eivada pela incompetência, contradições, mentiras e desresponsabilização. Até o próprio Presidente da República (PR), após 7 anos de coabitação demasiado colaborante e prestativa com a governação de AC, descobriu que tem de prestar mais atenção à atuação do governo e que os portugueses “querem é ver os governantes a resolverem os seus problemas do dia-a-dia” seja na habitação, justiça e educação. Foi isso que fizeram durante os últimos 7 anos os sucessivos governos de AC? Saúde, Justiça, Habitação, Educação não estão piores? Portugal melhorou a sua posição no ranking da UE? Algum dos problemas estruturais que impedem um melhor desenvolvimento do País foram ou estão em vias de ser resolvidos? Penso que a “irritação” do PR, mais do que pela recusa de AC em demitir Galamba, é por ver que ao fim destes 7 anos a tão apregoada coabitação institucional serviu quase sempre os objetivos partidários de AC e do PS e quase nada Portugal e os portugueses. Veja-se a recente tentativa de AC como é seu timbre, ao procurar “arrastar” o PR para a sua campanha partidária pelo País à boleia do PRR, cuja grau de execução em 2022 foi inferior a 25% (CFP) do valor inscrito no OE, o que também não é novidade nos sucessivos OE de AC. Tem tanto de ironia como de desfaçatez ver AC acusar a oposição de populismo ao ser criticado pela sucessão de falhas e incongruências fruto da incompetência da sua governação, divulgadas pelos media. AC estava mal habituado à “passividade” da generalidade dos media perante as mentiras com que durante 7 anos enganou os portugueses prometendo resolver os problemas que os afligem e melhorar a posição do País no ranking da UE no que falhou rotundamente, limitando-se a tornar o pântano num imenso lodaçal.
Leitor identificado