Funchal destina mais de meio milhão para comparticipação de medicamentos
Apoio abrangeu 268 pessoas com carências económicas só nos primeiros 5 meses de 2023
Na reunião semanal de câmara do município do Funchal desta quinta-feira, 25 de Maio, foi aprovada uma verba de comparticipação municipal de medicamentos destinada a famílias carenciadas.
“Hoje aprovámos mais 268 pessoas que vão ser beneficiadas com estes apoios”, adiantou Pedro Calado em declarações aos jornalistas.
“Estamos a falar de um apoio anual que pode ir entre os 200 e os 360 euros que (com estas 268 pessoas) perfaz, só nos primeiros cinco meses deste ano, um valor superior a meio milhão de euros”, detalhou o presidente da autarquia.
O executivo municipal deliberou também uma retificação a um projecto da Casa do Povo de Santo António, de modo a aumentar o índice de construção da obra que visa criar uma estrutura residencial para pessoas idosas naquela freguesia.
Cultura merece louvor, mas com reparos da ‘Confiança’
Os vereadores da CMF aprovaram hoje, por unanimidade, dois votos de louvor.
O primeiro na área do desporto, ao Académico Clube Desportivo do Funchal, pelo apuramento à divisão de honra de andebol masculino em 2023/2024.
Na cultura foi aprovado um voto de louvor, proposto pela coligação ‘Confiança’, aos arquitetos Ana Pedro Ferreira e Pedro Maria Ribeiro do Atelier Madeirense Ponto Atelier, pelo o projecto ‘Memória Líquida’, um ensaio que assenta sobre o estudo específico do corpo da Ribeira de Santa Luzia no Funchal, apresentado na representação portuguesa na 18ª Bienal de Arquitectura de Veneza 2023.
Se os vereadores eleitos pela ‘Confiança’ congratularam-se com a esta deliberação, o mesmo não aconteceu com a segunda proposta levada hoje a reunião de câmara. Os “sete estímulos à cultura’ propostos pelos vereadores da oposição – que pretendiam, entre outras medidas, instaurar o Dia Municipal da Cultura ou a criação e uma bolsa para a internacionalização artística – mereceram o chumbo da maioria PSD/ CDS.
“Nós consideramos que é necessário uma concertação na área da cultura, a par de outras áreas como a educação ou a saúde. Achámos que poderia haver aqui alguma abertura (…). Infelizmente quero dizer que neste momento a cultura neste está parada (…) e que de facto consideramos que não houve essa abertura para poder desenvolver esses temas”, lamentou a vereadora Micaela Camacho.