UFA!
Não faz sentido a Madeira não estar representada ao mais alto nível do futebol português. Essas conquistas do Marítimo e do Nacional também foram da Autonomia. Fazem parte integrante da sua história. Mas, nesta época, os 2 clubes mais representativos correram demasiados e escusados riscos colocando em perigo a permanência nas respectivas ligas.
Se acontecesse tal desastroso desiderato não seriam só os sócios dos envolvidos a ter dificuldades em digeri-lo e aceitá-lo, exactamente porque o que estava em jogo era mais do que as cores clubísticas. Tratava-se da representação de uma Região. E, naturalmente, diz bastante à generalidade dos madeirenses.
Mas o sponsor que obriga ao uso de “Madeira” nas camisolas, também e obviamente, não ficaria satisfeito por investir em agremiações cuja prestação desilude a massa simpatizante e a população no seu conjunto. Para além dos privados, empresas que apreciam ter retorno correspondente ao investimento, coisa que só se alcança mantendo as equipas num determinado patamar e a dar alegrias aos consumidores.
Felizmente tudo parece indicar que, mesmo no finzinho, os milagres vão acontecer. Mais normal o alcançado pelos verde-rubros que o dos alvinegros, cuja vitória no terreno de um dos candidatos à subida consubstancia um facto relevante, porque improvável e inesperado. Mas, indiscutivelmente, meritório. Que, no entanto, não apaga uma época, definitivamente, para esquecer.
Que se confirmem as perspectivas, agora mais optimistas, e os 2 clubes alcancem o cumprimento dos mínimos exigíveis para este ano e se mantenham nas respectivas divisões. Para alegria dos seus adeptos e dos desportistas em geral. Para o ano será melhor. Tem de ser. Dê por onde der.