Madeira

Está contratado o fim da Marina do Lugar de Baixo

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As obras começam com atraso em relação ao anunciado

Foi assinado no passado dia 18 o contrato para a renaturalização do lado Poente da Marina do Lugar de Baixo, procedimento que já está no terreno para permitir a anunciada transformação daquela frente-mar numa zona de praia para usufruto da população.

A intervenção foi entregue à RIM - Engenharia e Construções por 254.000 euros (a que acresce o valor do IVA). O prazo de execução é de 90 dias.

Polémica desde a sua construção e inauguração em Outubro de 2004, foram precisos muitos anos, mais de cem milhões de euros gastos na construção, segurança e reparação, e soluções anunciadas e não concretizadas antes de o Executivo social-democrata assumir a Marina do Lugar de Baixo como um erro. Aconteceu este ano com o anúncio da renaturalização da zona. A celebração do contrato com a RIM e o início esta semana dos trabalhos é o princípio do fim do que resta da marina e a concretização da aguardada abertura do espaço, que há muito se encontra fechado e degradado.

Inicialmente previstas para arrancar em Abril, as obras de demolição e limpeza que vão criar as condições necessárias para o acesso seguro ao mar demoraram um pouco mais devido às questões processuais de concurso público e cabimento da verba. 

Depois de concluída a obra, o nome também vai mudar, passando a Marina do Lugar de Baixo a chamar-se Zona Poente do Lugar de Baixo.

Nem toda a área será devolvida ao uso público nesta fase, como anunciado no decorrer da apresentação do projecto, no passado dia 21 de Março. Será criado um perímetro de segurança junto à escarpa devido à queda de pedras. Além desta área que não ficará disponível, também o edifício junto à escarpa, a piscina e o campo ficam como estão.

Além de garantir o acesso seguro ao mar, com a remoção das estacas e estruturas em ferro e cimento, será criada uma zona de solário e praia de calhau rolado.

O concurso para esta obra foi lançado no dia 21 de Março por 261.820 euros mais IVA, tendo como único critério de adjudicação o preço.

Além da RIM, concorreu a Tecnovia.