Madeira

CHEGA-Madeira defende maior protecção às vítimas de violência doméstica

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"O homicídio ocorrido no sítio da Meia Légua, freguesia da Ribeira Brava, do qual resultou o falecimento de uma mulher de 53 anos volta a colocar o tema da violência doméstica no centro da agenda pública, exigindo de toda a comunidade, desde os membros da população, em geral, às autoridades governativas, uma reflexão muito séria sobre o tema", começa por dizer Miguel Castro, líder do CHEGA-Madeira.

Mulher foi assassinada pelo companheiro com um tiro no pescoço enquanto dormia

O homicídio ocorrido ontem à noite no sítio da Meia Légua, freguesia da Ribeira Brava, foi cometido por um levadeiro de profissão e cuja idade é de 49 anos.

Através de uma nota de imprensa, refere que "a violência doméstica constitui um crime inaceitável numa sociedade que se exige madura e livre, pelo que o partido se compromete a fazer deste tema um dos assuntos que será abordado seriamente no programa eleitoral".

A violência doméstica é das formas mais brutais de violação dos direitos humanos, sendo a prevenção e a proteção dos direitos das vítimas um dever e um compromisso geral da sociedade. Este é um crime que não pode ser tolerado, quer na forma de agressão física, quer na forma de agressão verbal ou psicológica, pois a verdade é que, antes mesmo dos sinais exteriores de violência, a agressão verbal e psicológica mata, deixando marcas profundas e perturbadoras".  Miguel Castro

Para o presidente do CHEGA-Madeira, "o combate à violência doméstica só começará a ter sucesso quando houver um compromisso da sociedade (no sentido de estar atenta aos sinais e de os levar a sério, algo que nem sempre tem acontecido), das autoridades (no sentido de agir celeremente quando as situações são reportadas e sinalizadas) e das vítimas (no sentido de não aceitar ofensas à integridade, reportando as mesmas às autoridades)".